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Estado de Minas SONHO REALIZADO

Homem consegue reconhecimento de paternidade aos 37 anos

Desde a inf�ncia, o homem que � ex-morador de rua, sonhava em ter o o nome do pai que o rejeitou na certid�o; o desfecho da hist�ria revelou uma boa surpresa


07/06/2023 10:38 - atualizado 07/06/2023 11:55
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seis pessoas em uma foto, todos sorrindo para a câmera
Ju�za Maria Rangel Pires ao centro junto com os irm�os e, ao seu lado, a coordenadora Ang�lica Lugon (foto: Joubert Oliveira/TJMG)

Um homem, morador de Belo Horizonte, conseguiu o reconhecimento de paternidade aos 37 anos. A hist�ria, compartilhada nessa ter�a-feira (6/6), foi possibilitada pelo N�cleo de Voluntariado e do Comit� PopRua/Jus, do Tribunal de Justi�a do Estado de Minas Gerais (TJMG), respons�vel por realizar o  monitoramento das pessoas em situa��o de rua.   

A possibilidade do reconhecimento surgiu quando Jo�o Paulo, ex-morador de rua, falava nas rodas de conversa do Instituto de Apoio e Orienta��o a Pessoas em Situa��o de Rua (Inaper) que sempre teve o sonho de ter o nome do pai registrado na certid�o de nascimento.

Esse relato chamou a aten��o da coordenadora do Inaper, Ang�lica Lugon, que procurou a coordenadora do Centro de Reconhecimento de Paternidade (CRP), Maria Luiza Andrade Rangel Pires. Ela orientou Ang�lica sobre as provid�ncias que deveriam ser tomadas.

In�cio da jornada 

No mesmo dia, Jo�o Paulo entrou em contato com o CRP para iniciar o processo de reconhecimento de paternidade. Ele contou que, ainda crian�a, j� havia tentado aproxima��o com o pai, chamado Laurentino, cobrando dele o nome na certid�o, mas o homem demonstrou resist�ncia e o repreendeu, dizendo que n�o deveria se envolver em assuntos de adulto.
 
Por causa disso, Jo�o deixou a hist�ria de lado por muitos anos at� que descobriu, j� adulto, que o pai havia falecido. Ele, ent�o, se prontificou a procurar o cart�rio e obter uma c�pia da certid�o de �bito do pai. 

Para sua surpresa, o documento havia sido registrado por um dos filhos, chamado Edson, um ex-militar de quase 70 anos de idade. Ent�o Jo�o procurou o endere�o do suposto irm�o, mas n�o o encontrou pessoalmente. Os dois at� chegaram a conversar por telefone, mas n�o conseguiram uma oportunidade para confirmar a paternidade.

Assim, depois do acionamento do CRP, uma equipe do �rg�o entrou em a��o e contatou o suposto irm�o de Jo�o, conseguindo marcar a coleta de material para realiza��o do exame de DNA. 

Encontro

Homem de camisa branca ao lado de outro homem de camisa verde-marrom, ambos estão sentados na cadeira
Os irm�os juntos esperando para realizar o exame; Jo�o Paulo � o da esquerda (foto: Joubert Oliveira/TJMG)
 

O encontro entre Jo�o e seu irm�o biol�gico aconteceu em mar�o deste ano, por interm�dio do do N�cleo de Voluntariado e do Comit� PopRua/Jus, do TJMG. 
 
Os dois se encontraram pela primeira vez j� na na cl�nica onde seria realizado o exame. Na ocasi�o, os irm�os conversaram sobre as mem�rias que cada um guardava sobre o pai, descobriram coincid�ncias e similaridades de comportamento entre eles e foram cumprir o principal objetivo: realizar o teste de DNA para comprovar o parentesco.

Nesta semana, saiu o resultado do teste de DNA, que foi divulgado pelo CRP. O exame comprovou o parentesco entres os im�os por parte de pai. O momento foi de comemora��o para Jo�o Paulo, que se emocionou por finalmente fechar um cap�tulo em sua vida ao comprovar a paternidade negada pelo pai enquanto estava vivo, e ainda ganhar um irm�o.

Conhe�a o CRP


O Centro de Reconhecimento de Paternidade (CRP) de BH fica na Avenida Afonso Pena, 2.300, no 9º andar. Para entrar em contato, os interessados podem ligar para (31) 3330-4365/4366 ou enviar mensagem para o e-mail [email protected].

O CRP atende qualquer demanda que englobe os cen�rios abaixo:
  • O Centro de Reconhecimento de Paternidade (CRP) de Belo Horizonte atende as m�es que desejam ter o reconhecimento da paternidade do filho; 
  • os filhos, maiores de 18 anos, que desejam que o pai o reconhe�a;  
  • o pai que pretende reconhecer a paternidade do descendente, crian�a ou adulto.
  • Nos casos de pai falecido ou ausente, recuperando (preso), maior de 70 anos ou que resida fora da RMBH ser�o analisados pelo Ju�zo, sendo necess�ria a presen�a, no CRP, da m�e ou do filho maior de 18 anos.


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