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Estado de Minas 'ESTRITA LEGALIDADE'

MG: policiais penais 'cruzam os bra�os' e cobram recomposi��o salarial

Redu��o das atividades acontece desde o dia 7 de junho, quando categoria decidiu reivindicar pelo pagamento das perdas inflacion�rias, calculadas em 35%


19/06/2023 22:18 - atualizado 19/06/2023 22:19
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Viatura da Polícia Penal de Minas Gerais
Ao atuarem na estrita legalidade, os profissionais passam a operar de acordo com as condi��es fornecidas pelo Governo de Minas (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press - 2020)
Os profissionais da pol�cia penal de Minas Gerais decidiram nesta segunda-feira (19/6) continuarem trabalhando dentro da estrita legalidade. A redu��o das atividades acontece desde o dia 7 de junho, quando a categoria decidiu reivindicar pelo pagamento das perdas inflacion�rias salarial, calculada em 35%. 
Ao atuarem na estrita legalidade, os profissionais passam a operar de acordo com as condi��es fornecidas pelo Governo de Minas. Wladimir Dantas, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais, explica que, at� que o Estado d� uma resposta �s demandas, os servidores v�o trabalhar apenas conforme com o que est� previsto na lei. 

“Infelizmente, isso vai acabar repercutindo na popula��o j� que n�s n�o temos condi��es de trabalho dignas. Se n�o tivermos o n�mero real para desempenhar as fun��es, se n�o tiver o aparato necess�rio, n�o vamos fazer. Por exemplo, se eu n�o tenho como tirar os detentos para o banho de sol, eu n�o vou tirar para o banho de sol. Isso � v�lido tanto para a nossa seguran�a quanto para a deles”, explica. 

Para al�m dos sal�rios considerados defasados, devido �s perdas inflacion�rias, os policiais penais de Minas ainda t�m que lidar com as condi��es prec�rias de servi�o. Nesse quesito, as reivindica��es s�o as mesmas de fevereiro de 2022, quando as for�as de seguran�a p�blica do estado aprovaram uma paralisa��o geral pela recomposi��o salarial e melhores condi��es de trabalho. 

Dantas explica que a situa��o nas unidades prisionais mineiras � prec�ria. Mesmo com a superlota��o das penitenci�rias, o d�ficit de efetivo ultrapassa 7 mil profissionais, o mesmo valor desde as manifesta��es de 2022.
 
"N�s n�o tivemos nenhuma melhora desde as ultimas manifesta��es. N�s n�o precisamos s� de eleogios verbais, n�s precisamos de ganhos financeiros e de condi��es de trabalho. Nosso d�ficit de sal�rio est� gigantesco. Hoje as nossas perdas inflacion�rias est�o em 35% quase 40%", desabafa.

Sem resposta 

H� mais de um ano, os profissionais de toda a seguran�a p�blica cobram do Estado um posicionamento e mais di�logos com os servidores. “Novamente, o governo n�o coloca nenhum percentual, n�o d� nenhum posicionamento. Ele se esquiva da conversa com os representantes. Queremos que o governo sente com a gente para conversar e considere essas perdas inflacion�rias, que s�o de quase R$ 2 mil, do nosso sal�rio”, diz o vice-presidente do Sindpen. 

Nesta ter�a-feira (20/6), representantes da categoria estar�o na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde acontece mais um dia de presta��o de contas do poder executivo ao legislativo. O Estado de Minas procurou a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica, mas at� a publica��o da mat�ria n�o obteve retorno. 


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