
A A��o Civil P�blica aponta que, embora n�o tivessem atingido 60% de acertos na prova, candidatos foram classificados com notas pr�ximas da totalidade de pontos. As informa��es vieram de dados de aparelhos telef�nicos de investigados, apreendidos durante a opera��o “Superdotados", e provas compartilhadas da opera��o Gabarito, no munic�pio de Dores�polis.
H� ind�cios de que o mesmo tipo de fraude tenha acontecido em outros concursos p�blicos realizados pela empresa que conduziu o certame em Tiros.
A a��o requer ainda a restitui��o dos valores das taxas de inscri��o pagas pelos candidatos.
Segundo a Promotoria de Justi�a ainda existem dilig�ncias em andamento e informa��es ainda n�o totalmente apuradas poder�o ser usadas para outras a��es, neste caso por atos de improbidade administrativa contra os respons�veis. Da mesma forma que a��es criminais n�o est�o descartadas.
Opera��o Superdotados
Em mar�o, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) cumpriu 13 mandados de busca e apreens�o em Tiros e na cidade de Andrel�ndia, ap�s um m�s de levantamentos, com o objetivo de obter mais informa��es sobre concurso suspeito.
As investiga��es se iniciaram ap�s o recebimento de diversas den�ncias envolvendo o poss�vel favorecimento de candidatos. A partir dessas informa��es, a promotoria efetuou dilig�ncias preliminares e constatou que muitos dos aprovados e classificados dentro do n�mero de vagas j� ocupavam cargos na Administra��o Municipal, a maioria contratados sem concurso, al�m de ocupantes de cargos comissionados, agentes pol�ticos e cabos eleitorais do chefe do Executivo Municipal.