
Otto Vilas Boas morreu aos 89 anos na madrugada desta quinta-feira (22/6), em Guaxup�, no Sul de Minas. Ele fez carreira na comercializa��o da Cooxup�, maior cafeicultura do setor. O vel�rio acontece na cidade. A not�cia foi confirmada pela cooperativa.
“Lamentamos profundamente o falecimento de Otto Vilas Boas, o “Seu Otto”, como era chamado carinhosamente por todos. Um grande nome da Cooxup� que se dedicou intensamente ao desenvolvimento da cooperativa e da cafeicultura nacional. Seu Otto iniciou seu trabalho na Cooxup� na d�cada de 60, conquistando uma trajet�ria profissional ascendente. Foi nosso cooperado e grande entusiasta do cooperativismo”, lamentou nota de toda a equipe da Cooxup�.
Otto construiu uma trajet�ria como superintendente de comercializa��o da maior cooperativa de cafeicultores do mundo, a Cooxup�. Ele construiu hist�ria na cafeicultura. Otto viu de perto a evolu��o do mercado nos �ltimos anos e apesar de n�o estar oficialmente na cooperativa, ele acompanhou todos desafios enfrentados no setor, como as interfer�ncias clim�ticas.
“Apaixonado pelo caf�, Otto Vilas Boas lutou, durante seus 60 anos de atividade na cafeicultura, pelas necessidades e anseios do produtor, priorizando um atendimento de qualidade aos cooperados. a este grande homem de f�, que nos deixa um legado imensur�vel, rendemos nossas homenagens e os nossos mais profundos agradecimentos. Toda equipe Cooxup� se solidariza junto � fam�lia e amigos por esta dolorosa perda”, completa nota.

Al�m de atuar na comercializa��o do gr�o, Otto tamb�m foi escritor. Ele assinou o livro "Homem de f�; senhor em caf�”. A obra conta sobre os 60 anos de experi�ncia de venda de caf� brasileiro para o mundo. � um legado e uma refer�ncia para a Cooxup�. Traz cap�tulos que evidenciam as tradi��es familiares em Minas Gerais.
“Uma verdadeira aula de cooperativismo e de cafeicultura, fruto de sua atua��o como um dos fundadores e dirigente da Cooxup�, bem como suas experi�ncias em entidades nacionais deste setor. Seu Otto’, como � carinhosamente chamado por todos, ao longo destes anos como colaborador e, concomitantemente, associado, deixou-nos um legado indiz�vel. Sempre com f� e esperan�a, incentivou com muito otimismo toda a classe produtora, mesmo diante dos cen�rios mais adversos que a comercializa��o de caf� j� enfrentou durante esses anos”, disse o presidente da Cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, quando o livro foi lan�ado.
Para o presidente, a hist�ria dele � marcada por muita compet�ncia, capacidade de gest�o e vis�o de mundo. “Uma de suas frases prediletas � ‘Meu trabalho tem que gerar frutos’. E gerou. Sua marca, at� hoje, � lembrada por amigos e companheiros de trabalho e de lavoura: ‘Amanh� vai ser melhor do que hoje!’. � um homem incentivador de grande f�, com uma espl�ndida trajet�ria, digna de amor e admira��o!”, ressaltou Melo.