
Diante das amea�as � integridade do patrim�nio, os moradores se juntaram e reuniram assinaturas pedindo o tombamento da torre. Quem idealizou o movimento foi Leandro Afonso Cruz, morador do bairro Olaria, que tem esse nome em homenagem � chamin�. Ele conta que o seu pai trabalhou no local, e l� fabricavam-se “telhas e tijolos que serviram para construir muitas casas da regi�o”.
A torre fica localizada no meio de uma bacia de conten��o, que serve para diminuir o escoamento da �gua da chuva para a Avenida Teresa Cristina, o que pode contribuir para que a torre siga se inclinando, devido ao desgaste do solo. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) abriu um edital para dar in�cio � uma obra de escoramento met�lico, para impedir que a situa��o piore.
Solu��o paliativa
A decis�o da PBH, por�m, deixou os moradores da Regi�o do Barreiro insatisfeitos porque as barras de ferro v�o alterar a est�tica do patrim�nio e seriam uma “solu��o paliativa”, como diz Leandro. O ideal, para Leandro e os demais moradores, � que a torre seja restaurada. “O tempo est� passando e ela (a Chamin� Olaria Jatob�) est� sofrendo”, ele diz ao contar que o bem n�o passa por manuten��es.
A Chamin� Olaria Jatob� apresenta rachaduras e frestas em sua estrutura e j� est� deteriorada, com peda�os que j� se quebraram. Leo, como � conhecido na regi�o, lamenta o estado da chamin� que, para ele, “� um patrim�nio n�o s� do Barreiro, mas da cidade”.