O caso teria acontecido durante uma aula de f�sica na Escola Estadual Messias Pedreiro. O homem teria gravado duas adolescentes durante o hor�rio escolar, o que gerou uma revolta nos estudantes.
Conforme v�deos e relatos em redes sociais, um protesto teria acontecido na �ltima segunda-feira (3/7), em frente ao col�gio.
Em uma das falas, antigas estudantes que passaram pelo col�gio disseram que teriam sido assediadas pelo mesmo docente.
“Posso falar o nome do nojento? No meu caso, a persegui��o come�ou no ano que entrei, 2004. Primeiro ano do ensino m�dio. Como � triste ver isso acontecendo”, diz uma das mulheres.
Outra diz ter sofrido o mesmo: “Estudei l� e sofri ass�dio pelo mesmo professor em quest�o.”
O nome do professor ainda n�o foi divulgado pela Secretaria de Estado de Educa��o de Minas Gerais (SEE-MG).
A informa��o de que ele foi retirado de forma tempor�ria da escola, foi confirmada pela secretaria � reportagem do Estado de Minas.
“Sobre o relato dos estudantes, a Superintend�ncia Regional de Ensino (SRE) de Uberl�ndia, respons�vel pela coordena��o da escola, assim que tomou conhecimento, enviou uma equipe do Servi�o de Inspe��o Escolar at� o local para apura��o dos fatos”, conta.
Segundo a pasta, todo apoio foi prestado aos alunos que procuraram a dire��o.
Confira a nota na �ntegra:
"Sobre o ocorrido na Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberl�ndia, a Secretaria de Estado de Educa��o de Minas Gerais (SEE/MG) informa que o professor citado est� temporariamente afastado das atividades pedag�gicas.
Sobre o relato dos estudantes, a Superintend�ncia Regional de Ensino (SRE) de Uberl�ndia, respons�vel pela coordena��o da escola, assim que tomou conhecimento, enviou uma equipe do Servi�o de Inspe��o Escolar at� o local para apura��o dos fatos. Na segunda-feira (03/7), parte dos envolvidos foram ouvidos pela equipe e os trabalhos continuam nesta semana.
A SRE de Uberl�ndia encaminhar� o relat�rio da apura��o ao N�cleo de Correi��o Administrativa (Nucad) da SEE/MG para avalia��o de medidas administrativas que poder�o ser tomadas, considerando as informa��es levantadas no procedimento de apura��o preliminar.
Importante ressaltar que a dire��o escolar prestou todo o apoio aos estudantes que procuraram os gestores para relatar queixas sobre o professor citado. Inclusive, no suporte a eventuais registros de boletim de ocorr�ncia por parte dos respons�veis dos estudantes envolvidos, que optaram por n�o procurar medidas no �mbito jur�dico.
A SEE/MG refor�a que repudia qualquer conduta que possa ferir princ�pios irrevog�veis da dignidade humana, como o respeito m�tuo, que deve ser cultivado de forma irrestrita nas institui��es de ensino. Visamos, ainda, a constru��o de uma cidadania saud�vel a todos no ambiente escolar, al�m de resguardar o direito de defesa dos envolvidos."