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Estado de Minas CONDENA��O

Cl�nica ter� que pagar R$ 200 mil por n�o afastar funcion�ria com Covid-19

Funcion�ria era idosa e morreu; segundo TRT-MG, cl�nica de Uberl�ndia n�o se preocupou em afastar a mulher


11/07/2023 12:26 - atualizado 11/07/2023 18:04
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Fachada do Tribunal Regional do Trabalho
TRT determinou divis�o da indeniza��o entre marido e filhos da v�tima (foto: Divulga��o/TRT-MG)
 
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) condenou uma cl�nica m�dica de Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, a pagar R$ 200 mil � fam�lia de uma ex-funcion�ria que morreu de Covid-19 em 2021. A a��o foi movida porque a mulher era idosa e n�o foi afastada das fun��es durante a pandemia.
 
A decis�o foi tomada levando em considera��o a idade da mulher, 68 anos, e estar enquadrada em grupo de risco. Ela foi admitida em outubro de 2020 e apresentou os primeiros sintomas da doen�a em 22 de fevereiro de 2021. O diagn�stico de Covid-19 foi confirmado em 27 de fevereiro. No dia 4 de mar�o, ela foi transferida para a UTI e morreu no dia seguinte.
 
Durante o processo, a cl�nica alegou que o m�dico respons�vel pelo atendimento n�o determinou o afastamento ou isolamento da funcion�ria, n�o solicitou exames e n�o diagnosticou seu quadro cl�nico como Covid-19. A empresa argumentou que n�o poderia ser culpada, j� que o profissional de sa�de que a atendeu possu�a conhecimentos t�cnicos embasados em sua decis�o.
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A ex-funcion�ria era recepcionista e esteve exposta a um risco consideravelmente maior do que a maioria dos trabalhadores, considerou o TRT. A cl�nica n�o adotou todas as medidas de seguran�a dispon�veis para proteger seus empregados do cont�gio pelo coronav�rus, como o afastamento da mulher.
 
A indeniza��o de R$ 200 mil como compensa��o por danos morais deve ser paga metade ao marido da ex-funcion�ria e a outra metade � filha.
 

Paciente de cl�nica caiu de plataforma de acessibilidade


Em maio de 2022, uma paciente da mesma cl�nica, de 94 anos, caiu de uma plataforma de acessibilidade e morreu por traumatismo craniano. O filho dele, de 68 anos, tamb�m se feriu na queda. O elevador era externo � cl�nica e dava acesso a cadeirantes ao piso de atendimento. O equipamento n�o tinha conten��o traseira, contando apenas com barras laterais para que os usu�rios pudessem se segurar.


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