Galp�o incendiado em BH fica no Bairro Cachoeirinha (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Somente o laudo pericial da Pol�cia Civil poder� determinar as causas do inc�ndio que destruiu o galp�o de uma empresa de equipamento de festa, � Rua Castro Morais, no Bairro Cachoeirinha.
Segundo o Major Leonardo Nunes, do Corpo de Bombeiros, a Dimens�o Eventos, propriet�ria do galp�o, n�o tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que certifica o cumprimento das normas de preven��o de inc�ndios e a presen�a de pessoas no interior da empresa.
O major explica que toda empresa, para se estabelecer e funcionar, precisa de ter equipamentos que sejam compat�veis com o socorro, caso necess�rio. Basicamente, inc�ndios. “Al�m dos extintores, � preciso ter hidr�metros que sejam de f�cil acesso para o Corpo de Bombeiros acoplar as mangueiras de inc�ndio, o que n�o acontece aqui”.
A empresa dona do galp�o n�o quis se pronunciar sobre o inc�ndio.
O fogo, que come�ou por volta de 22h, provocou a interdi��o de seis casas e 12 est�o temporariamente inacess�veis. Uma delas teve um c�modo afetado, al�m de a estrutura do muro ter sido afetada.
A Defesa Civil est� no local para a vistoria. Uma das casas da Rua Castro Morais, de n�mero 247, foi liberada �s 8h. A fam�lia residente no local, Rodrigo In�cio, a mulher Liliane de Resende e o filho Leonardo, tiveram de sair da casa e dormir no carro, na rua.
Liliane de Resende dormiu no carro da fam�lia, retirado da garagem e parado a uma dist�ncia segura do fogo (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Eram 8h, quando Liliane acordou e saiu do ve�culo. "Eu estava dormindo, quando meu marido me chamou. Ele tirou o carro da garagem. Viemos para a esquina, onde passamos a noite. Estou com o corpo todo doendo".
Rodrigo conta que, por volta de 22h, ainda estava acordado e come�ou a sentir cheiro de fuma�a. "Sa� e percebi a fuma�a, nos fundos da casa. Chamei minha mulher e meu filho e sa�mos".
J� o irm�o, Rog�rio In�cio, de 60 anos, residente no mesmo lote, teve a casa parcialmente liberada, ele pode entrar mas evitar o fundo do im�vel, segundo a Defesa Civil, porque o muro de tr�s pode ruir.