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Estado de Minas HOMIC�DIO

Assassinos de empres�rio mineiro s�o indiciados

N�o existe ainda informa��es sobre os 44 ve�culos que foram vendidos para o s�cio do empres�rio


12/07/2023 11:15 - atualizado 12/07/2023 11:53
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O inqu�rito sobre o assassinato do empres�rio mineiro Samuel Eberth Melo, de 41 anos, cujo corpo foi encontrado no Rio Grande do Sul, j� est� na justi�a ga�cha. A informa��o � da delegada Marcela Ehler, titular da Delegacia de Homic�dios de Novo Hamburgo, que conduziu as investiga��es.


Samuel foi assassinado e teve o corpo enterrado por seus matadores
Samuel foi assassinado e teve o corpo enterrado por seus matadores (foto: Redes sociais)
Segundo a policial civil, dois homens foram indiciados. Um deles por homic�dio qualificado (artigo 121, par�grafo 2, incisos I, IV, V), oculta��o de cad�ver e porte ilegal de arma. O segundo, por homic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver.


Sobre os 44 ve�culos enviados pelo mineiro para seu s�cio ga�cho, as investiga��es seguem sob sigilo. O que a pol�cia tenta descobrir � se os receptadores desses ve�culos fazem parte de uma quadrilha que estaria agindo no Rio Grande do Sul. “Por isso, o sigilo acerca das investiga��es”.

O crime

Samuel estava desaparecido desde o dia 2 de junho, quando chegou ao Rio Grande do Sul, para cobrar uma d�vida de envio de 44 ve�culos a um parceiro comercial ga�cho. No mesmo dia, teve um encontro com o homem, o que � confirmado por imagens.


O mineiro, segundo a delegada, chegou �quele estado no dia 1º, hospedando-se num hotel, em Novo Hamburgo. Sua reserva era at� o domingo, dia 4 de junho.


Na sexta-feira, 2 de junho, fez o �ltimo contato com familiares, por volta de 13h30. Depois disso, n�o mais se teve not�cias dele, o que fez com que a fam�lia acionasse a pol�cia ga�cha, que descobriu que Samuel teria viajado para o litoral norte do estado.


“Ele veio ao Rio Grande do Sul para tentar receber o pagamento de uma remessa de 44 ve�culos. Essa foi a segunda remessa. A primeira, tinha 25 ve�culos, ele recebeu o dinheiro devido. Mas, nessa segunda, n�o houve o repasse financeiro combinado”, disse, � �poca, a delegada. E este teria sido o motivo da viagem. Samuel esperava conseguir receber o dinheiro.


A partir da queixa, feita pela fam�lia do empres�rio, a pol�cia procurou pelo parceiro comercial de Samuel. “Ele prestou depoimento, mas suas declara��es n�o eram consistentes. Passamos ent�o a suspeitar desse homem”, disse a delegada Marcela.


E esse depoimento foi determinante, segundo ela, para fazer o rastreamento do sinal telef�nico da v�tima. Esse levantamento apontou os �ltimos lugares aos quais Samuel teria estado, isso, em Santo Ant�nio da Patrulha.


A pol�cia obteve informa��es de que um homem teria sido levado para uma casa abandonada. A delegada Marcela determinou, ent�o, que todas as resid�ncias que estivessem abandonadas ou vazias, fossem vasculhadas.


Foi assim que a Pol�cia Civil ga�cha encontrou, numa delas, uma das �ltimas, um �culos que seriam de Samuel. Nessa mesma casa, foram encontrados restos de lona de caminh�o, o que fez com fosse levantada a suspeita de que o mineiro j� estaria morto e tenha sido enrolado para ser enterrado.


A isso aliou-se a descoberta de que o parceiro comercial de Samuel teria comprado duas p�s e uma enxada, numa loja de material de constru��o.


Com a ajuda de c�es farejadores, a partir dos �culos, os animais encontraram o local onde o corpo estaria enterrado. "� um local de dif�cil acesso, muito pedregoso, que deve ter exigido muito dos assassinos", diz a delegada.


Assim, o corpo foi encontrado no terreno pedregoso. Parentes de Samuel fizeram o reconhecimento do cad�ver, que foi levado para o Instituto M�dico Legal (IML), do Rio Grande do Sul.


 


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