
Em um dos poemas, Wederson Oliveira da Silva relaciona amor e deten��o.
“Se te amar for crime
Quero que me prenda
Nas correntes dos teus abra�os
E me julgue no tribunal do seu cora��o
E que seus bra�os sejam
Minha cela e minha pris�o (...)” (Wederson Oliveira da Silva): esse � um trecho de uma das poesias do livro: Vozes do C�rcere: Poesias e algo mais.
Quero que me prenda
Nas correntes dos teus abra�os
E me julgue no tribunal do seu cora��o
E que seus bra�os sejam
Minha cela e minha pris�o (...)” (Wederson Oliveira da Silva): esse � um trecho de uma das poesias do livro: Vozes do C�rcere: Poesias e algo mais.
Confira neste link um exemplar digital gratuito do livro.
A obra foi organizada pelo doutor em Servi�o Social, Wanderley Pedrosa; a especialista em Psicologia Jur�dica, Sarah Brinck e a graduada em Educa��o Infantil, Sara Rodrigues.
“Convidamos cada detento para escrever uma poesia; com certeza, o fato de eles colocarem no papel suas poesias ou frases contribuiu muito para a autoestima deles e fez eles refletirem sobre as condi��es deles de presos e sobre a liberdade”, destacou Pedrosa, o idealizador do projeto.
O detento Julliano Mychael Neves, que participou do livro com o texto “Contos do crime”, foi o escolhido pelos organizadores para representar os escritores que participaram da obra liter�ria. Ele autografou os livros do p�blico presente: autoridades locais, estudantes, entre outros presentes.
“Achei muito importante a presen�a dos jovens estudantes na cerim�nia. � bom para eles refletirem que o crime e o mundo das drogas n�o compensam”, ressalta.
Liberdade, amor, c�rcere e ressocializa��o
A psic�loga Sarah Andreza Brinck, que participou da organiza��o do livro, explica que o projeto de publicar o livro surgiu para confeccionar poesias, relatos e frases com o tema liberdade, amor e c�rcere. “Esse projeto congrega o que chamamos de ‘ressocializa��o’ que come�a no c�rcere para se expandir na vida egressa.
Ele serviu para a gente propiciar reflex�o que � tamb�m uma das finalidades da pena; e, al�m disso, utilizar o passado como forma de aprendizagem e transformar o presente e o futuro. � um projeto reflexivo e necess�rio dentro dos pres�dios do nosso pa�s”, destacou.