
O vel�rio de Gabriel �ngelo Oliveira Ara�jo, de 26 anos, morto ap�s o carro em que estava ter atropelado um cachorro em Ribeir�o das Neves, no �ltimo domingo (6/8), foi marcado por encontros, n�o s� de parentes dele e de amigos, mas tamb�m dos companheiros de trabalho.
Pode-se notar que ele era muito querido. O amigo Jo�o �talo conta que Gabriel era como um irm�o para ele. A gente vivia um na casa do outro".
Ele contou que tinha ido a S�o Paulo no domingo � tarde, levar um grupo de turistas, e s� l� ficou sabendo da morte do amigo. "Bateu um desespero. Foi dif�cil acreditar", diz ele. E lembrou que Gabriel, sempre que chegava no meio dos colegas, a alegria imperava.
Lembrou tamb�m da dor da fam�lia do amigo. "Ele tinha perdido o pai, com c�ncer, h� quatro meses. A vida do Gabriel era o trabalho e cuidar do pai. Assim eram seus dias".
Para Jo�o �talo, ser� muito dif�cil trabalhar sem ter o amigo por perto. A empresa Mar e Sol cancelou as viagens que faria na segunda-feira e nesta ter�a, em homenagem ao funcion�rio.
A morte
Gabriel estava em uma festa de fam�lia, no �ltimo domingo, em uma cavalgada. No in�cio da noite, voltava para casa com uma tia. Estavam de carona com um amigo.
No meio do caminho, um cachorro cruzou a frente do ve�culo. O motorista sequer teria tido tempo para parar. O animal parece n�o ter sofrido nada, pois saiu em disparada.
Eles seguiram viagem e um pouco � frente, o motorista, o amigo de Gabriel, desceu do carro para ver se havia algum estrago no carro, um Fox. Gabriel tamb�m desceu.
Foi quando a motocicleta surgiu, pilotada por um homem, de roupa escura e capacete branco. Tinha um rev�lver na m�o.
Ao perceberem a arma, Gabriel e o amigo correram, procurando abrigo. O homem passou a atirar, atingindo Gabriel.
Em seguida, o motoqueiro fugiu. Desde ent�o n�o foi mais visto. As suspeitas s�o de que estaria escondido em S�o Paulo.