
O fato aconteceu na madrugada desta quinta-feira (10/08). De acordo com as informa��es da PM, por volta de 1h, a mulher, em companhia do seu atual namorado, entrou na sede do 10º Batalh�o da Pol�cia Militar, gritando por socorro. O casal estava em uma moto.
Segundo a Pol�cia Militar, a v�tima alegou que estava na moto pilotada por seu atual namorado quando um carro Fox se aproximou. O autom�vel era dirigido pelo seu ex-companheiro, que abaixou o vidro da porta do motorista e come�ou a amea��-la de agress�o e de morte.
Na sequ�ncia, de acordo com o relato da mulher, o condutor do Fox come�ou a perseguir o casal. Durante a persegui��o, o casal entrou no p�tio do 10º Batalh�o da PM, que fica localizado na movimentada Avenida Deputado Pl�nio Ribeiro, entre os bairros Cintra e Jardim Palmeiras.
A mulher pediu socorro, dizendo que estava sendo perseguida e amea�ada pelo ex-companheiro. O suspeito tamb�m passou em frente ao 10º BPM e desobedeceu a ordem dos militares para parar o ve�culo, saindo em fuga. A v�tima informou que o ex-companheiro j� tinha feito amea�as a ela anteriormente por n�o aceitar o fim do relacionamento.
A Pol�cia Militar deu prosseguimento �s buscas e localizou agressor dentro de um motel, na sa�da de Montes Claros, em dire��o a Bocaiuva. Ele foi preso por amea�a, desobedi�ncia e dire��o perigosa, sendo encaminhado para a delegacia de plant�o da Pol�cia Civil em Montes Claros.
Em entrevista, o tenente Alex Mour�o, da Pol�cia Militar de Montes Claros, que atua na preven��o e combate � viol�ncia dom�stica, destacou a import�ncia de as mulheres agredidas e amea�adas pelo ex-companheiros procurar a delegacia para denunciar a viol�ncia praticada pelos homens. Ele ressaltou tamb�m a relev�ncia da solicita��o de medidas protetivas por parte das v�timas.
“A medida protetiva � uma ferramenta que ajuda a manter a vida das mulheres, contribuindo para que n�o ocorram os feminic�dios”, observou o policial militar.
Segundo Mour�o, as mulheres que agredidas ou amea�adas dentro do pr�prio lar “devem romper o ciclo de viol�ncia” e denunciar os agressores. “O primeiro passo � este: gritar pro ajuda”, disse o tenente, lembrando que vizinhos, familiares e amigos das vitimas de viol�ncia dom�stica devem sempre encaminhar as den�ncias pelos n�meros 190 e 180.