
Os medidores utilizados para fazer os 'gatos' n�o eram cadastrados na Companhia, sendo que diversos deles eram furtados ou de ferro-velho. "Antigamente os medidores de sucata iam a leil�o, mas atualmente, eles s�o desmontados. Fazemos inspe��es peri�dicas e, somente na RMBH este ano, foram 240 mil. Em 56% dessas foi constatado que havia fraude. A perda da energia n�o faturada, infelizmente, � repassada para os consumidores regulares", explica Alexandre Ribeiro de Almeida, supervisor de relacionamento da Cemig.
De 2021 at� agora, o preju�zo j� chega a R$ 530 milh�es e a Companhia alerta que, se os consumidores desconfiarem de alguma liga��o clandestina, seja na casa de um vizinho ou no bairro em que moram, denunciem pelo n�mero 116 ou na pol�cia.
Segundo o Capit�o Cristiano Ara�jo, da Pol�cia Militar, os presos ofereciam para consumidores e empresas, meios de furtar a energia, a partir do conhecimento que tinham em alterar medidores e lacres. Entre os alvos dessa opera��o, haviam servidores da Cemig ou de empresas terceirizadas.
"As evid�ncias das apreens�es de hoje indicam que essas pessoas atuavam coordenadamente, no processo de furto e comercializa��o, inclusive, tendo clientes", explica o capit�o. Um dos suspeitos tinha uniforme da Cemig e utilizava-o para entrar nas casas e oferecer o servi�o.
Foram 80 policiais militares atuando na opera��o desta quinta e os oito presos ser�o encaminhados para o sistema prisional. A investiga��o continua em andamento.
