
O advogado de defesa, Nathan Nunes, conta que quando assumiu o caso, no dia seguinte ao crime, entrou em contato com o Departamento Estadual de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP) para “alinhar”, como ele disse, a apresenta��o do suspeito, de 48 anos. O autor dos disparos j� tinha passagem pela pol�cia por falsificar documento oficial.

O advogado alega que o crime teria acontecido em leg�tima defesa, porque o seu cliente estava sendo constantemente amea�ado e perseguido ao longo do Anel Rodovi�rio. “Ele (o autor do crime) n�o tinha outra op��o que n�o fosse a do cometimento do crime. N�o tinha outra alternativa a n�o ser agir em leg�tima defesa”, justifica Nathan.
Ao entrar na viatura, o suspeito disparou uma �nica frase, a respeito de Cleber: “Ele n�o � meu amigo”. O advogado explica que o autor e a v�tima n�o s�o amigos, apenas fazem parte do mesmo ciclo de amizade e moram no mesmo bairro. Nathan negou que existia alguma rivalidade entre os dois, e que o crime tenha sido motivado por ci�mes.
Nathan Nunes ainda explicou que a briga entre os dois come�ou no dia do crime, com um desentendimento em uma boate. “Essas amea�as aconteceram todas no contexto do dia 25”, diz.
O suspeito disse � PC que desmontou a arma do crime, que, de acordo com a defesa, ainda n�o foi localizada. “� uma investiga��o ainda embrion�ria”, diz o advogado.
*Estagi�ria com supervis�o do subeditor Diogo Finelli.