
As mensagens de voz foram enviadas por Cleber � Ruy e a um outro amigo do autor, conhecido como Anderson. Elas foram divulgadas pelo advogado de defesa, Nathan Nunes, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (31/8).
Nos �udios, � poss�vel perceber Cleber bastante alterado e como estava o clima entre os conhecidos, momentos antes do crime. “O mesmo que vou fazer com o Ruy vou fazer com voc� (Anderson). Fica pagando de falso milion�rio a�. Voc� e o Ruy s�o dois falsos”, disse Cleber, em um dos �udios.
Eles estavam juntos em uma festa numa churrascaria na Avenida Raja Gabaglia, regi�o Centro-Sul da capital mineira. L�, aconteceram v�rias discuss�es, culminando na briga entre o autor e a v�tima.
“Eu n�o pago de bom samaritano, n�o. Eu t� te avisando, faz ocorr�ncia contra mim, acaba com minha vida, coloca eu na cadeia porque vou pegar voc�”.
“Eu n�o pago de bom samaritano, n�o. Eu t� te avisando, faz ocorr�ncia contra mim, acaba com minha vida, coloca eu na cadeia porque vou pegar voc�”.

“Eles n�o eram amigos”
A rela��o entre Ruy e Cleber n�o ficou muito bem esclarecida ap�s o crime. De acordo com o advogado, eles eram apenas conhecidos, e n�o amigos, j� que tinham amigos em comum.
“A noite do crime foi uma das poucas vezes em que os dois se encontraram pessoalmente. Na churrascaria estava o Ruy, Anderson, que � amigo do Ruy, Ingrid e Cl�ber. O Ruy convidou o Anderson para ir, que convidou a Ingrid. Ela era namorada do Cl�ber. O amigo do Ruy � o Anderson. O Cleber apenas faz parte do ciclo de amizade”, disse.
“A noite do crime foi uma das poucas vezes em que os dois se encontraram pessoalmente. Na churrascaria estava o Ruy, Anderson, que � amigo do Ruy, Ingrid e Cl�ber. O Ruy convidou o Anderson para ir, que convidou a Ingrid. Ela era namorada do Cl�ber. O amigo do Ruy � o Anderson. O Cleber apenas faz parte do ciclo de amizade”, disse.
O crime
Cl�ber, Ruy, Anderson e mais uma mulher estavam na churrascaria na noite de sexta-feira (25/8). Por volta das 2h, insatisfeito com o local, a v�tima pediu para ir embora. Sua namorada se recusou, disse querer ficar, causando um atrito entre os dois. Cl�ber j� havia discutido com duas outras pessoas antes dessa confus�o e acabou brigando com Ruy.
Eles foram expulsos do estabelecimento e a confus�o continuou. Inconformado, Cleber seguiu o carro de Ruy pelo Anel Rodovi�rio. Momento em que o autor gravou diversos v�deos mostrando as amea�as feitas pela v�tima.
Cl�ber foi at� a casa da namorada e trocou de ve�culo. Durante o trajeto, ele enviou diversos �udios amea�ando Ruy e seu amigo de morte. Inconformado com a atitude do rapaz, o autor dos disparos tentou voltar at� a churrascaria, mas acabou encontrando Cl�ber na Via do Min�rio, no Anel Rodovi�rio.
Os dois discutiram novamente e, dessa vez, Ruy fez diversos disparos. Sete deles atingiram Cl�ber, que morreu ainda no local.
De acordo com Nathan, o instrutor de tiro agiu em leg�tima defesa. “A nossa tese � de leg�tima defesa, por parte do Ruy. Houve outras amea�as. Vamos trabalhar com isso, n�o resta d�vida que foi cometido em leg�tima defesa”, explicou.
