Conforme registro da PM, a v�tima disse que, por volta de 1h20, recebeu uma liga��o no telefone fixo e, ao mesmo tempo, uma chamada de v�deo pelo WhatsApp de um homem que se identificou como sequestrador de sua filha. Para libert�-la em seguran�a, ele teria exigido R$ 30 mil, mas a idosa rebateu dizendo n�o ter essa quantia.
A v�tima contou ainda que o falso sequestrador alegou ter acessado todas as contas banc�rias dela, falando, inclusive, as senhas para provar. Ele, ent�o, teria pedido para ela mostrar a casa na videochamada a fim de comprovar se havia cofres e joias no im�vel.
A pedido do criminoso, ela saiu da resid�ncia �s 8h20 com algumas bijuterias, notas e moedas antigas dentro de uma bolsa, que, segundo contou, foi entregue a um homem acompanhado de outro indiv�duo dentro de um carro parado sete metros � frente de seu pr�dio. Ela foi orientada a ir andando a uma ag�ncia banc�ria enquanto era acompanhada a dist�ncia, sendo advertida para n�o desligar a liga��o telef�nica em curso, pois, caso contr�rio, a filha dela seria morta.
A v�tima relatou � PM que a dupla tentou solicitar empr�stimo de R$ 68.900 em sua conta, mas n�o obteve �xito. No entanto, ela fez um Pix de R$ 3.700 e foi orientada a ir at� outro banco. L�, a idosa sacou mais R$ 2.400 e os criminosos deixaram a mulher voltar de t�xi para casa ap�s ela dizer que “n�o aguentava mais andar”.
Depois, um dos suspeitos orientou que a mulher sa�sse de casa novamente, momento em que foi feita a entrega do valor sacado na ag�ncia. Por fim, consta na ocorr�ncia que, durante a madrugada, a idosa fez outra transfer�ncia via Pix no valor de R$ 1 mil. Logo, ao todo, ela perdeu R$ 7.100.
Segundo o boletim de ocorr�ncia, ningu�m havia sido identificado at� o registro da den�ncia. Questionada a esse respeito, a Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) n�o deu esclarecimentos, mas disse que o caso foi encaminhado � delegacia da institui��o policial em Juiz de Fora, onde o delegado Luciano Frade comanda as investiga��es.