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Estado de Minas GRANDE BH

Ex-diretor-adjunto do Pres�dio de Ibirit� � indiciado por ass�dio sexual

O ex-diretor-geral da unidade prisional tamb�m responder� por omiss�o, segundo a Pol�cia Civil. Autoridades contabilizam sete v�timas


21/09/2023 22:05 - atualizado 21/09/2023 23:49
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Fachada do Deam
Investiga��es come�aram depois das v�timas realizarem as den�ncias na Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam), em Ibirit� (foto: Google Street View/Reprodu��o)
Ex-diretor-adjunto do Pres�dio de Ibirit�, Valdeci Pereira Maciel foi indiciado por ass�dio e importuna��o sexual, persegui��o e viol�ncia psicol�gica contra sete policiais penais da unidade prisional entre 2019 e 2022, informou nesta quinta-feira (21/9) a Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG). O ex-diretor-geral do pres�dio Pedro Ferrare Ferreira ir� responder por omiss�o, pois, segundo a institui��o policial, ele sabia dos crimes em curso e n�o adotou provid�ncias. 
 
A Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp-MG) disse que um procedimento de investiga��o administrativa preliminar tamb�m foi conclu�do. Com isso, os ex-diretores ser�o submetidos a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela corregedoria da secretaria. Ambos est�o afastados dos cargos desde 25 de maio deste ano, quando a medida cautelar – solicitada em 4 de novembro de 2022 – foi deferida. 


As investiga��es come�aram depois que as v�timas realizaram den�ncias na Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam), em Ibirit�, na Grande BH. Conforme pontua a PCMG, o investigado utilizava-se do cargo para constranger as servidoras, “al�m de importun�-las com abra�os impr�prios e beijos, bem como persegui-las com menosprezo � condi��o de mulher, causando danos emocionais”. 
 

Problemas emocionais e tentativa de suic�dio

Segundo a advogada Fernanda Rodrigues Orly, representante de quatro das sete v�timas, desde a nomea��o do diretor-adjunto, em 2019, elas viviam uma rotina de abusos, humilha��es e constrangimentos. “Tr�s servidoras est�o afastadas por causa de problemas emocionais graves. Uma delas tentou se matar. Certa vez, ele disse que mulheres s�o dispens�veis para o sistema prisional e servem para fazer caf� e lavar lou�a, falas que marcaram as policiais penais”, denuncia, acrescentando que os coment�rios tamb�m eram feitos em rela��o � forma f�sica das agentes.  
 
“Em uma das ocasi�es, ele tocou a campainha do pres�dio e, ao ser atendido pelas agentes, disse: ‘vim para a visita �ntima. Qual das tr�s vai para �ntima comigo? Estou pagando R$ 20 mil’. Ele as amea�ava com a possibilidade de transfer�ncia de unidade caso se negassem a dar abra�os e beijos quando fossem solicitados. Eram abra�os t�o apertados a ponto de elas sentirem a genit�lia. Algumas chegaram a ser penalizadas em procedimento administrativo porque se negaram a fazer caf� para ele”, diz Fernanda. 
  
Ainda de acordo com a advogada, o caso foi recebido em 16 de junho na 70ª reuni�o ordin�ria da Comiss�o Nacional de Direitos Humanos. 
 
Em nota, Mauro Gomes, um dos advogados de Pedro Ferrare Ferreira, diz que o ex-diretor-geral "n�o compactuou nem foi omisso diante dos fatos ocorridos". "Todas as provid�ncias legais, que culminaram com o processo investigat�rio sigiloso, foram tomadas. O processo tramita internamente dentro da institui��o da pol�cia penal", afirma. 

O Estado de Minas tamb�m entrou em contato com Valdeci Pereira Maciel, mas n�o houve retorno at� o fechamento desta publica��o. O espa�o segue aberto para manifesta��es. 









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