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Estado de Minas CASO PAMPULHA

"Ele n�o sabe que perdeu a vista direita", diz prima de vigilante baleado

A v�tima ainda n�o sabe o que aconteceu, segundo familiares Come�a a falar algumas palavras. Advogados levantam outro crime do policial


02/10/2023 11:52 - atualizado 02/10/2023 13:02
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Sedação de Bruno está sendo reduzida e ele já falou algumas palavras
Seda��o de Bruno est� sendo reduzida e ele j� falou algumas palavras (foto: Arquivo Fam�lia Bruno Ad�o)

“Revolta”. Esse � o sentimento da fam�lia do vigilante Bruno Ad�o Gomes da Silva, de 35 anos, que levou um tiro no olho, no �ltimo s�bado, desferido pelo policial militar, lotado na Rotam, Aldir Gon�alves Ramos, de 41 anos, dentro da base da Guarda Municipal na orla da Lagoa da Pampulha. Segundo uma prima da v�tima, Camila Gomes, o que aconteceu com Bruno � inaceit�vel. Bruno, que perdeu a vista direita, e Aldir foram indiciados, no inqu�rito aberto na Pol�cia Civil, por agress�o. 

 

“Uma fechada, sem querer, n�o � motivo para persegui��o, agress�o e tentativa de homic�dio”, diz Camila, que conta que Bruno � casado e � pai de tr�s crian�as, entre seis e nove anos.

 

Camila disse que a seda��o em Bruno, ap�s cirurgia, est� sendo reduzida e que ele j� balbucia algumas palavras. “Ele n�o sabe que perdeu a vista direita. N�o tem ideia do que aconteceu. Pela fala dele, a gente nota que est� revoltado com a situa��o. O problema � que a gente n�o sabe qual ser� o problema neurol�gico que ele ter� em consequ�ncia da bala ter atingido o c�rebro.”

 

 

 

Camila Gomes, prima de Bruno, Bruna Marques Vitebro, advogada de defesa e Gilmar Francisco dos Santos também advogado de defesa da vítima
Camila Gomes, prima de Bruno, Bruna Marques Vitebro, advogada de defesa e Gilmar Francisco dos Santos tamb�m advogado de defesa da v�tima (foto: Jair Amaral/EM/D.A/Press)
Segundo ela, a fam�lia suspeita de uma persegui��o por parte da PM. “A gente est� vendo muitas viaturas da PM passando em frente �s nossas casas. A pol�cia, na verdade, � para defender o cidad�o, quem � honesto, n�o para atirar num cidad�o de bem”.

 

Ela diz, ainda, que Bruno nunca teve qualquer passagem pela pol�cia, ao contr�rio de Aldir, que j� tem um caso de viol�ncia e agress�o registrado, o que � confirmado pelos advogados contratados pela fam�lia, Gilmar Francisco dos Santos e Bruna Marques Vitebro.

 

Aldir, segundo eles, tem um caso de agress�o a uma mulher, uma advogada conciliadora, dentro do escrit�rio dela.

Pr�ximos passos

Segundo os advogados Gilmar e Bruna, a primeira provid�ncia ser� tornar o processo, que hoje aponta Aldir como autor de les�o corporal, para tentativa de homic�dio.

 

“Al�m da tentativa, ele cometeu o crime de dano ao patrim�nio particular, ao bater com uma pedra, no carro de Bruno”, diz o advogado, que pedir�, na audi�ncia de cust�dia, para que Aldir seja preso preventivamente.


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