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Estado de Minas

Oposi��o argelina anuncia divis�o e governo faz concess�es


postado em 23/02/2011 09:35

A oposi��o argelina mostrou suas diverg�ncias e se dividiu ainda mais diante de um governo que anunciou a suspens�o iminente do estado de emerg�ncia e medidas econ�micas, decis�es que pretendem acalmar a opini�o p�blica.

A oposi��o argelina reunida na Coordena��o Nacional pela Democracia e a Mudan�a (CNCD), que fez duas tentativas de protestos em Argel para pedir uma "mudan�a do sistema" pol�tico encarnado pelo presidente Abdelaziz Buteflika e do qual o Ex�rcito � o principal componente, se dividiu em duas tend�ncias ap�s uma reuni�o agitada na noite de ter�a-feira, informa um comunicado divulgado nesta quarta-feira.

A CNCD, formada ap�s os dist�rbios de janeiro, que provocaram cinco mortes e deixaram mais de 800 feridos, � uma coaliz�o de sindicatos, personalidades e partidos pol�ticos, o mais importante deles a Uni�o pela Cultura e a Democracia (RCD) liderada pelo laico Said Sadi.

Um grupo chamado Arg�lia Pac�fica exigiu a sa�da dos partidos pol�ticos. Al�m da RCD, dois pequenos partidos integram a coordena��o, o Movimento Democr�tico e Social (MDS, herdeiro do antigo partido comunista), e o Partido pelo Laicismo e o Desenvolvimento.

Com a recusa dos partidos de deixar a CNDC, a reuni�o terminou com a cria��o de uma segunda estrutura, a Coordena��o da Sociedade Civil, composta principalmente pela Liga Argelina de Defesa dos Direitos Humanos, o sindicato de funcion�rios p�blicos e o grupo SOS Desaparecidos.

A CNCD manteve a decis�o de organizar manifesta��es todos os s�bados em Argel, apesar da proibi��o das mesmas.

O governo anunciou na ter�a-feira que o estado de emerg�ncia instaurado em fevereiro de 1992 para lutar contra a guerrilha islamita ser� suspenso por um decreto que deve entrar em vigor de maneira "iminente". A decis�o era exigida pelos partidos, que protestavam contra a restri��o das liberdades pol�ticas.

Uma exig�ncia considerada leg�tima, segundo a oposi��o, pelo fato do governo considerar que a paz retornou ao pa�s gra�as � pol�tica de reconcilia��o nacional de Buteflika, no poder desde 1999 e que est� no terceiro mandato presidencial de cinco anos.

Al�m da suspens�o do estado de emerg�ncia, o Conselho de Ministros anunciou uma s�rie de medidas a favor da economia, do emprego e da habita��o. As medidas foram anunciadas em um momento de greves em s�rie no pa�s.

Os protestos da oposi��o argelina, no entanto, n�o conseguiram resultar em uma revolu��o como as registradas na Tun�sia e no Egito.


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