A falta de informa��es sobre o terremoto no Jap�o � o principal motivo de preocupa��o da comunidade japonesa no Brasil. Nesta tarde, mais de 12 horas ap�s o tremor e uma onda gigante atingirem o pa�s, muitos imigrantes estavam apreensivos por n�o saberem como est�o seus parentes na terra natal. Preocupados com filhos, irm�os e sobrinhos, alguns imigrantes estiveram nesta sexta-feira na Associa��o Miyagui Kenjinkai do Brasil, no bairro da Liberdade, na capital paulista. A associa��o re�ne pessoas que vieram da prov�ncia de Miyagui, uma das mais atingidas pelo tsunami desta madrugada. L�, eles tentavam contato via telefone ou internet. Quase sempre, por�m, sem sucesso. %u201CLigo de dez em dez minutos, mas at� agora n�o consegui nada%u201D, disse Setsuko Kato, uma das pessoas que foram a Associa��o Miyagui em busca de not�cias sobre parentes no Jap�o.
Setsuko vive no Brasil h� mais de 30 anos. Disse que veio sozinha de l� e toda sua fam�lia ainda mora em Miyagui. %u201CIrm�o, irm�, tio, tia, sobrinhos.%u201D Desde as 5h desta sexta-feira, ela tenta falar com pelo menos um dos parentes. N�o p�de nem trabalhar de tanta preocupa��o. %u201CN�o consigo fazer nada. N�o tenho concentra��o.%u201D Yolanda Kazuyo Tomikura tamb�m est� preocupado. Seu filho, Eric, est� no Jap�o h� oito anos. Hoje, at� o final da tarde, ela n�o havia conseguido falar com ele. De acordo com o presidente da Associa��o Miyagui, Koichi Nakazawa, as �reas do Jap�o mais atingidas pelo terremoto est�o sem telefone e energia el�trica. Ele disse que espera que, nesta noite (dia no Jap�o), o governo japon�s d� mais informa��es sobre v�timas do tremor.