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Estado de Minas

Jap�o exclui repeti��o de Chernobyl, apesar de nova explos�o em usina nuclear


postado em 14/03/2011 19:27

Uma nova explos�o ocorreu nesta segunda-feira na usina nuclear japonesa Fukushima 1 danificada pelo terremoto e tsunami, mas T�quio exclui a possibilidade de uma cat�strofe como a de Chernobyl. O n�mero de mortos pela trag�dia pode passar dos dez mil. Apesar dos esfor�os do governo japon�s para tranquilizar a todos, o mundo acompanha com preocupa��o crescente a evolu��o de um cen�rio ainda extremamente inst�vel e incerto. Ante a gravidade da situa��o na usina de Fukushima 1, onde tr�s reatores passam por dificuldades de resfriamento, o Jap�o pediu ajuda da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA) e dos Estados Unidos. A Comiss�o Europeia pediu a convoca��o de uma reuni�o extraordin�ria da AIEA para pr�xima semana em Viena para discutir o acidente nuclear no Jap�o. Ante a essa amea�a at�mica e �s dezenas de tremores secund�rios, alguns violentas, que abalam sem parar o pa�s desde o terr�vel terremoto de sexta-feira no nordeste, in�meros Estados recomendaram prud�ncia a seus cidad�os. A maioria dos pa�ses desaconselham as pessoas a ir ao Jap�o, principalmente a T�quio ou o norte do pa�s. Mulheres e crian�as s�o encorajadas a partir para o sul da ilha ou para o exterior. Desde sexta-feira, a usina nuclear de Fukushima 1, situada a apenas 250 km de T�quio, a maior megal�pole do mundo, com 35 milh�es de habitantes, sofre acidentes, fazendo surgir temores de um vazamento radioativo. Os sistemas de resfriamento entraram em pane sucessivamente em tr�s dos seis reatores desta usina constru�da nos anos 70. Ap�s v�rias opera��es destinadas a interromper um in�cio de fus�o, duas explos�es de vapor de hidrog�nio se produziram no s�bado e nesta segunda nos pr�dios que comportam os reatores 1 e 3. No edif�cio 3, a explos�o arremessou o teto longe na manh� desta segunda-feira, mas n�o afetou o compartimento de confinamento onde est� o reator, precisou a operadora Tokyo Electric Power (Tepco). Um processo similar come�ou a acontecer ao redor do reator 2, mas uma grande explos�o foi considerada improv�vel pelo governo. "N�o h� qualquer possibilidade de um Chernobyl", afirmou o ministro da Estrat�gia Nacional, Koichiro Genba, citando especialistas da Ag�ncia de Seguran�a Nuclear. Em Viena, o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, julgou muito improv�vel que a situa��o seja um novo Chernobyl. O acidente da usina ucraniana, em 1986, � considerado o pior da hist�ria. A trag�dia foi avaliada no n�vel 7, o mais alto da escala de eventos nucleares e radiol�gicos (Ines), enquanto que a explos�o que ocorreu s�bado em Fukushima atingiu o n�vel 4. Nas zonas devastadas pelo terremoto de magnitude 8,9 seguido de tsunami, os socorristas come�aram "uma busca desesperada para salvar aqueles que poderiam estar presos embaixo das montanhas colossais de escombros", informou o porta-voz da Cruz Vermelha, Patrick Fuller. Mas por volta de 2 mil cad�veres foram encontrados nas costas da prov�ncia de Miyagi, onde o n�mero de mortos pode ultrapassar os 10 mil, segundo o chefe da pol�cia local. As autoridades tamb�m implementaram enormes esquemas para levar socorro �s 590 mil pessoas evacuadas, que perderam suas casas ou que habitam em um raio de 20 km da central nuclear. O Jap�o mobilizou 100 mil soldados, ou seja, 40% dos efetivos de seu ex�rcito. Al�m disso, equipes de resgate estrangeiras chegaram do mundo inteiro. Oito navios americanos participam das opera��es de busca e cinco outros est�o a caminho do arquip�lago. "A capacidade do Jap�o de se reerguer depende de cada um de n�s", declarou o primeiro-ministro Naoto Kan, que veste, desde sexta-feira, o uniforme dos servi�os de emerg�ncia. O pa�s enfrenta, segundo ele, a "mais grave crise em 65 anos, desde a segunda guerra mundial". O �ndice Nikkei da Bolsa de T�quio despencou 6,18% nesta segunda-feira e influenciou na queda de outros mercados. As principais montadoras japonesas de autom�veis suspenderam nesta segunda-feira suas linhas de produ��o em todo o pa�s, por causa das dificuldades de fornecimento. A companhia el�trica Tepco, que atende ao leste do Jap�o, come�ou tamb�m nesta segunda-feira a fazer cortes de energia planejados, j� que onze reatores est�o paralisados. O setor de energia nuclear produz cerca de um ter�o da eletricidade consumida pelo arquip�lago.

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