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Estado de Minas

Para Fran�a, acidente nuclear japon�s j� atingiu n�vel seis em escala at� sete


postado em 15/03/2011 14:46 / atualizado em 15/03/2011 14:58


A Autoridade de Seguran�a Nuclear da Fran�a (ASN) informou nesta ter�a-feira que as explos�es ocorridas na central japonesa de Fukushima Daiichi atingiram o n�vel seis de gravidade em uma escala internacional que vai at� sete.

O Jap�o, at� o momento, classificou os acidentes em n�vel quatro.

O n�vel sete da chamada escala INES, de classifica��o de eventos nucleares, utilizada pela Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA), s� ocorreu uma vez no mundo, na cat�strofe de Chernobyl, na Ucr�nia, em 1986.

"Estamos em uma situa��o diferente da observada ontem. � evidente que estamos em um n�vel seis, que � um n�vel intermedi�rio entre o (acidente) que ocorreu na central americana de Three Mile Island (em 1979) e em Chernobyl", afirmou nesta ter�a o presidente da Autoridade de Seguran�a Nuclear francesa, Andr�-Claude Lacoste.

O n�vel seis da escala INES significa "acidente grave, com libera��o importante de material radioativo que exige a aplica��o integral das medidas previstas (como cuidados sanit�rios e afastamento da popula��o da �rea atingida)".

'Cat�strofe'

Na segunda-feira, a ASN francesa havia informado que o acidente na central de Fukushima Daiichi, situada a cerca de 250 km de T�quio, se situaria entre o n�vel cinco e seis.

"Estamos em uma cat�strofe evidente", disse Lacoste nesta ter�a-feira. A Fran�a possui o segundo maior parque nuclear do mundo, atr�s apenas dos Estados Unidos, com 19 usinas e 58 reatores que produzem 80% da energia el�trica do pa�s.

As autoridades japonesas haviam classificado no �ltimo s�bado, ap�s a explos�o do reator n�mero 1 da central de Fukushima, o incidente em n�vel quatro, que representa "acidente, com exposi��o da popula��o � radioatividade dentro dos limites autorizados".

"A libera��o de material radioativo � significativa, mesmo que ainda seja dif�cil medir isso. A situa��o n�o tem nada a ver com Chernobyl, mas sabemos que a radia��o � importante", disse � BBC Brasil Jer�me Joly, especialista em seguran�a nuclear do Instituto de Radioprote��o e Seguran�a Nuclear (IRSN) da Fran�a, organismo t�cnico que trabalha em conjunto com a ag�ncia nuclear francesa.

A ASN francesa disse � BBC Brasil que n�o poderia se pronunciar sobre o fato de a ag�ncia de seguran�a nuclear japonesa ainda n�o ter aumentado o n�vel de gravidade das explos�es em Fukushima, afirmando que as autoridades nip�nicas "dever�o rever a classifica��o" e que isso ser� discutido no �mbito da AIEA.

Os especialistas franceses em energia nuclear afirmam que suas conclus�es sobre a gravidade da situa��o em Fukushima s�o baseadas em informa��es transmitidas pela ag�ncia nuclear japonesa, pela AIEA e por representantes da embaixada da Fran�a em T�quio.

Segundo Lacoste, a c�psula de confinamento (que protege o n�cleo para evitar contamina��es radioativas) do reator n�mero dois de Fukushima, que explodiu nesta ter�a-feira, no hor�rio local, "n�o est� mais vedada".


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