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Estado de Minas

Forte tremor de 6 graus balan�a edif�cios em T�quio

Radia��o cai e t�cnicos retomam trabalho em usina


postado em 16/03/2011 07:02 / atualizado em 16/03/2011 07:20



Técnicos estavam trabalhando em Fukushima, jogando água do mar nos reatores para tentar estabilizá-los e evitar um superaquecimento(foto: AFP PHOTO / GO TAKAYAMA )
T�cnicos estavam trabalhando em Fukushima, jogando �gua do mar nos reatores para tentar estabiliz�-los e evitar um superaquecimento (foto: AFP PHOTO / GO TAKAYAMA )


Um forte terremoto de magnitude 6, na escala Richter, ocorreu �s 12h52 desta quarta-feira, no hor�rio local, na regi�o da cidade de Chiba, no Jap�o, (0h52, em Bras�lia), fazendo com que os edif�cios na vizinha T�quio chacoalhassem de forma prolongada, informou o Servi�o Meteorol�gico japon�s. N�o foi lan�ado nenhum alerta de tsunami e n�o h� registro de feridos. O epicentro localizou-se no Oceano Pac�fico, a 25 quil�metros de profundidade, a uns 70 quil�metros de Mito, na ilha japonesa de Honshu.


Na escala japonesa, o tremor alcan�ou a intensidade 5 de um m�ximo de 7. Em Chiba, cidade vizinha a T�quio, a intensidade foi de 5, e na capital japonesa marcou magnitude 3. Na noite de ter�a-feira, no hor�rio local, outro sismo de 6 graus, na escala Richter, j� havia ocorrido no sudoeste de T�quio, com epicentro localizado na prov�ncia de Shizuoka, o qual tamb�m foi bastante sentido na capital japonesa.

Crise nuclear

O Jap�o est� disposto a pedir ajuda �s for�as armadas dos Estados Unidos para enfrentar a cat�strofe nuclear na central de Fukushima, informou o porta-voz do governo japon�s.

Perguntado pela imprensa se o governo japon�s havia solicitado a ajuda dos Estados Unidos, o porta-voz Yukio Edano respondeu que T�quio "se prepara" para tal eventualidade. "A coopera��o militar americana pode ser �til" na central de Fukushima, onde os americanos "j� est�o auxiliando com apoio log�stico".

Oito navios militares americanos, incluindo o porta-avi�es "Ronald Reagan" e sua escolta, participam das opera��es de resgate no nordeste do Jap�o, devastado por um terremoto de 9 graus seguido por um devastador tsunami.

Na escala japonesa, o tremor desta quarta-feira alcançou a intensidade 5 de um máximo de 7(foto: AFP PHOTO / MIKE CLARKE )
Na escala japonesa, o tremor desta quarta-feira alcan�ou a intensidade 5 de um m�ximo de 7 (foto: AFP PHOTO / MIKE CLARKE )


O "Ronald Reagan" � usado como plataforma para abastecer os helic�pteros do ex�rcito e da guarda costeira japoneses que participam das opera��es de resgate.

J� os aparelhos do porta-avi�es realizam miss�es de reconhecimento e abastecimento das v�timas do desastre, segundo o Pent�gono.

Funcion�rios da usina nuclear afetada por explos�es ap�s o tremor de sexta-feira no Jap�o voltaram ao local para tentar esfriar e estabilizar os reatores nesta quarta-feira. O porta-voz do governo Yukio Edano disse que os n�veis de radia��o ca�ram na usina.

No in�cio do dia, o governo japon�s tinha obrigado os t�cnicos a suspender as tentativas de estabilizar os reatores por causa de um pico nos n�veis de radia��o na usina nuclear de Fukushima.


Momentos antes, a usina (no nordeste do Jap�o) come�ou a expelir uma fuma�a branca, intensificando os temores de um acidente radioativo. A fuma�a teve in�cio poucas horas ap�s a ocorr�ncia de um novo inc�ndio no reator 4 da instala��o, que ainda estava sendo combatido.

Segundo a Tokyo Electric Power Co (Tepco), que opera a usina, a fuma�a poderia ser um vapor, produzido pelo superaquecimento de um taque de combust�vel. A usina j� havia sofrido outras quatro explos�es, que provocaram o vazamento de elementos radioativos. Os t�cnicos estavam trabalhando em Fukushima, jogando �gua do mar nos reatores para tentar estabiliz�-los e evitar um superaquecimento.

Neve

O sistema de resfriamento de Fukushima foi danificado durante o terremoto de 9 graus de magnitude e o tsunami que devastaram a costa leste do pa�s na sexta-feira.

Funcion�rios do governo aconselharam moradores num raio de 20 a 30 km da usina a deixar a �rea ou permanecer abrigados. Em T�quio, a mais de 200 quil�metros de Fukushima, o n�vel de radia��o sofreram uma pequena eleva��o, suficiente para amedontrar os moradores, que come�am a estocar mantimentos.

O governo confirmou a morte de mais de 3 mil pessoas, mas teme que o n�mero seja superior a 10 mil.
Cerca de 500 mil pessoas est�o em abrigos tempor�rios, que sofrem com a falta de comida, �gua, eletricidade e combust�vel. Tamb�m h� escassez de cobertores em alguns lugares, enquanto a meteorologia prev� temperaturas abaixo de zero e nevascas.

AIEA

Nesta ter�a-feira, a Ag�ncia Internacional de Energia At�mica da ONU (AIEA) anunciou estar monitorando os n�veis de radia��o nas proximidades da usina e que a quantidade de radia��o nas regi�es pr�ximas vinha diminuindo significativamente desde a madrugada.

A AIEA disse que outras usinas nucleares japonesas, como Onagawa, Tokai e Fukushima Daini est�o “est�veis e seguras”, mas que a situa��o em Daiichi, onde est�o os reatores danificados, ainda era preocupante.

Uma zona de exclus�o a�rea foi estabelecida sobre o complexo nuclear. De acordo com a AIEA, 150 pessoas na regi�o da usina foram examinadas para detectar poss�veis contamina��es por radia��o. J� foram tomadas medidas para a descontamina��o de 23 pessoas.

A ag�ncia diz que o total de radia��o a que uma pessoa normalmente se exp�e durante um ano, contando todas as fontes normais, � de cerca de 2,4 milisieverts (unidade de medida que avalia os efeitos da radia��o absorvida pelo organismo).

Pessoas que vivem nas proximidades de instala��es nucleares est�o expostas a uma dose de 1 milisievert adicional ao ano, segundo a ag�ncia. Dentro da usina de Fukushima Daiichi, uma medi��o chegou a detectar 400 milisieverts de radia��o no ar, entre os reatores n�mero 3 e n�mero 4.

Nos arredores da instala��o, a quantidade de radia��o liberada no ar chegou a atingir 11,9 milisieverts, mas caiu para 0,6 milisieverts seis horas depois.

A Organiza��o Meteorol�gica Mundial disse que ventos come�am a dispersar o material radioativo do ar para o oceano. No entanto, h� previs�es de que a dire��o das correntes de ar mudem na quarta-feira.


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