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Estado de Minas

Radia��o excessiva � encontrada na �gua de T�quio


postado em 23/03/2011 07:05 / atualizado em 23/03/2011 07:42



O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, proibiu nesta quarta-feira o consumo de leite e verduras procedentes das prefeituras de Fukushima e Ibaraki(foto: REUTERS/Lee Seung-Hyeong/Yonhap)
O primeiro-ministro japon�s, Naoto Kan, proibiu nesta quarta-feira o consumo de leite e verduras procedentes das prefeituras de Fukushima e Ibaraki (foto: REUTERS/Lee Seung-Hyeong/Yonhap)


Autoridades em T�quio afirmaram nesta quarta-feira que os n�veis de radia��o da �gua das torneiras da cidade a deixam impr�pria para o consumo por beb�s.

O n�vel de iodo radioativo em algumas �reas � de mais do que o dobro do n�vel considerado seguro.
O governo japon�s imp�s novas restri��es ao consumo de alimentos de �reas afetadas pelos vazamentos da usina nuclear de Fukushima.

Os Estados Unidos tamb�m anunciaram restri��es � importa��o de certos alimentos japoneses.
Os n�veis de iodo-131 radioativo em algumas �reas de T�quio � de 210 becquerels (unidade de medida de radia��o) por litro. O n�vel considerado seguro para o consumo por beb�s � de 100 becquerels por litro.

As autoridades advertiram a popula��o a n�o dar �gua da torneira para crian�as, mas n�o houve uma advert�ncia imediata em rela��o ao consumo por adultos.

O Jap�o luta para conter o vazamento de radia��o nos reatores da usina de Fukushima, atingida pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11 de mar�o.

Mortos e danos

O governo japon�s confirmou nesta quarta-feira 9.079 mortes em consequ�ncia do tremor e do tsunami. Outras 12.645 pessoas ainda est�o desaparecidas.

O custo dos danos provocados pelo desastre foram estimados entre 16 trilh�es e 25 trilh�es de ienes (entre R$ 328 bilh�es e R$ 513 bilh�es).

O primeiro-ministro do Jap�o, Naoto Kan, ordenou aos governadores das prov�ncias de Fukushima e da vizinha Ibaraki que interrompessem os carregamentos de v�rios produtos agr�colas para exporta��o.

A lista inclui verduras, br�coli, salsinha e leite n�o-pasteurizado, ap�s testes terem indicado n�veis de radia��o maiores do que o normal.

O chefe de Gabinete do governo japon�s, Yukio Edano, afirmou em uma entrevista coletiva que os importadores de alimentos japoneses devem adotar uma “atitude l�gica”.

Os fabricantes e comerciantes de alimentos e peixes japoneses expressam uma crescente preocupa��o sobre os efeitos que a crise poder� ter sobre suas fontes de renda.

Vazamento

Funcion�rios do reator 2 da usina de Fukushima interromperam novamente os trabalhos de resfriamento nesta quarta-feira, ap�s uma eleva��o nos n�veis de radia��o.

A ag�ncia de energia at�mica da ONU afirmou que ainda h� radia��o vazando da usina.
A empresa operadora da usina Fukushima Daiichi, a Tepco (Tokyo Eletric Power), afirmou que a restaura��o da energia el�trica em todos os reatores poder� ainda levar semanas ou at� meses.

Na ter�a-feira, um alto funcion�rio da AIEA (Ag�ncia Internacional de Energia At�mica), James Lyons, disse que n�o poderia confirmar se os reatores danificados estavam “intactos” ou se racharam e estariam vazando radia��o. “Continuamos a ver radia��o saindo do local e a quest�o � saber de onde exatamente ela est� vindo”, afirmou Lyons.

O governo japon�s retirou dezenas de milhares de pessoas em um raio de 20 quil�metros da usina e disse aos moradores a at� 30 quil�metros de dist�ncia para permanecerem dentro de casa. Os Estados Unidos recomendaram uma zona de exclus�o num raio de 80 quil�metros para seus cidad�os.

O vice-presidente da Tepco, Norio Tsuzumi, visitou os centros de desabrigados para se reunir com as fam�lias obrigadas a deixar suas casas.

Curvando-se bastante, num sinal de respeito segundo a cultura japonesa, ele disse: “Como tentei administrar este problema diretamente com o governo, minha visita para encontrar voc�s diretamente foi adiada. Por isso, eu tamb�m pe�o desculpas do fundo do meu cora��o”.

Enquanto isso, tremores secund�rios continuam a assustar a popula��o do nordeste do Jap�o, aumentando ainda mais os problemas das mais de 300 mil pessoas ainda alojadas em centros de desabrigados em 16 prov�ncias japonesas.

Dezenas de milhares de casas ainda est�o sem energia e mais de 2 milh�es de pessoas est�o sem �gua, segundo as autoridades japonesas.


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