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Estado de Minas

Empresa que opera usina no Jap�o pode ter que pagar US$ 26 bi a v�timas


postado em 12/04/2011 14:23



Trabalhadores operam a maior bomba de concreto do mundo para bombearem água contaminada de volta ao reator nº 4, nesta terça-feira: indenização(foto: REUTERS / Tepco)
Trabalhadores operam a maior bomba de concreto do mundo para bombearem �gua contaminada de volta ao reator n� 4, nesta ter�a-feira: indeniza��o (foto: REUTERS / Tepco)
A Tepco, empresa que opera a usina at�mica de Fukushima, no Jap�o, poder� ter que pagar at� US$ 26 bilh�es (R$ 41 bilh�es) em indeniza��es, segundo avalia��o do banco JP Morgan.

A companhia est� tentando conter um vazamento de radia��o na central nuclear e, nesta ter�a-feira, as autoridades do Jap�o elevaram a gravidade da crise nuclear no pa�s para o n�vel m�ximo, o n�vel 7, o mesmo adotado na crise nuclear desencadeada pelo desastre de Chernobyl, em 1986.

A decis�o foi tomada depois da medi��o da radioatividade na usina.

Enquanto a companhia luta para conter a crise nuclear, as a��es da Tepco registraram queda na bolsa de valores de T�quio.

As a��es da Tepco perderam mais de 75% de seu valor desde 11 de mar�o e est�o chegando � cota��o mais baixa j� registrada.

Interpreta��o da lei

Analistas afirmam que, no que diz respeito �s indeniza��es que a Tepco poder� ter que pagar, muito vai depender de como a lei japonesa para estes casos � interpretada.

De acordo com a legisla��o, os operadores de uma instala��o nuclear podem ser isentos de encargos se o acidente em uma usina for desencadeado por um desastre natural de car�ter excepcional.

Segundo os analistas, a decis�o de encaixar ou n�o a atual crise neste tipo de situa��o poder� determinar o destino da Tepco.

"Uma quest�o importante no que diz respeito �s indeniza��es � se o acidente na usina nuclear de Fukushima pode ser considerado um desastre natural inevit�vel", afirmou Tomohiro Jikihara, da JP Morgan.

O governo japon�s ainda deve decidir se vai classificar o terremoto seguido de tsunami como um desastre excepcional.

Gravidade da crise

At� agora, o grau de gravidade da crise nuclear no Jap�o estava no n�vel cinco, o mesmo do acidente em Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979.

O Jap�o tamb�m decidiu ampliar a zona de evacua��o em torno da usina nuclear afetada, por causa da preocupa��o com o vazamento radioativo.

A zona passar� a incluir cinco comunidades fora do raio de 20 quil�metros estabelecido anteriormente, ap�s novas informa��es sobre os n�veis de radia��o acumulada, que teriam ultrapassado os limites anuais em �reas 60 quil�metros a noroeste da usina e cerca de 40 quil�metros a sul-sudoeste do local.

No leste do Jap�o, um novo tremor de magnitude 6,3 p�de ser sentido nesta ter�a-feira, o segundo em apenas dois dias. O Aeroporto Internacional de Narita fechou suas pistas temporariamente e os servi�os de trem e metr� foram interrompidos, na capital, T�quio.

Os tremores secund�rios acontecem um m�s depois que um violento terremoto e um tsunami atingiram o pa�s, deixando quase 28 mil pessoas mortas ou desaparecidas.

O governo japon�s retirou os moradores de uma �rea no raio de 20 quil�metros a partir da usina.

A usina nuclear de Fukushima Daiichi foi uma das instala��es mais atingidas pelo terremoto e tsunami que atingiram o Jap�o no dia 11 de mar�o. E um novo tremor de magnitude 6,3 p�de ser sentido nesta ter�a-feira no leste do Jap�o, onde fica a usina, o segundo em apenas dois dias.


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