Os Estados Unidos e a Fran�a afirmaram, por sua vez, nesta sexta-feira, que a situa��o em T�quio j� n�o representa um perigo e que os turistas podem voltar ao Jap�o.
A operadora da central nuclear acidentada de Fukushima, Tokyo Electric Power (Tepco), entregar� uma primeira indeniza��o de um milh�o de ienes (8,3 mil euros) a cada fam�lia obrigada a abandonar suas casas ou a viver "encarcerada" devido �s emiss�es radioativas, antes que seja fixado o montante total das compensa��es financeiras, anunciou nesta sexta-feira a empresa.
"Decidimos pagar rapidamente", disse a diretora-geral da Tepco, Masataka Shimizu, em uma coletiva de imprensa.
"Vamos dar um adiantamento aos moradores, cujo montante foi fixado pelo governo. � um milh�o de ienes por lar e 750 mil para as pessoas que vivem sozinhas", disse.
A decis�o de dar esta soma antes de fixar o montante total das indeniza��es foi aprovada durante um conselho de administra��o da Tepco por ordem das autoridades.
Ter�o direito a esta soma as pessoas que residem na zona de evacua��o, ou seja, a um raio de 20 km ao redor da central Fukushima Daiichi (Nº1), assim como as que vivem entre 20 e 30 km, onde n�o � aconselhado permanecer.
A popula��o das localidades que n�o est�o inclu�das neste raio definido pelo governo, mas que receberam a ordem de sair de suas casas, tamb�m receber�o indeniza��es.
No total, podem aspirar a uma indeniza��o cerca de 50 mil lares, segundo os c�lculos dos meios de comunica��o japoneses.
A central de Fukushima saiu de servi�o no dia 11 de mar�o ap�s o terremoto e tsunami gigantes que devastaram o nordeste do Jap�o, deixando 13.591 mortos confirmados e 14.497 desaparecidos, segundo um novo balan�o provis�rio estabelecido nesta sexta-feira � noite pela pol�cia nacional.
Uma s�rie de danos na usina nuclear provocaram a ruptura dos circuitos de esfriamento, explos�es de hidrog�nio e importantes vazamentos radioativos, o que obrigou as autoridades a pedir aos moradores que evacuassem os arredores.
As opera��es de bombeamento de �gua contaminada e de esfriamento do combust�vel seguiam nesta sexta-feira, mas os oper�rios seguem sem poder entrar nas instala��es, devido � �gua altamente radioativa que inundou os edif�cios e t�neis.
A prioridade � retirar o l�quido perigoso e encontrar um meio para trat�-lo e armazen�-lo.
A Tepco estuda diversas solu��es com cerca de quinze especialistas enviados ao Jap�o pelo grupo franc�s Areva, assim como com especialistas provenientes dos Estados Unidos.
A Fran�a anunciou nesta sexta-feira que j� n�o desaconselha as viagens ao Jap�o, exceto para as cidades do nordeste pr�ximas � central de Fukushima.
Os Estados Unidos tamb�m consideraram que o risco representado pelo acidente nuclear de Fukushima baixou e j� n�o recomendam �s fam�lias de seus diplomatas que saiam do Jap�o.
� medida que o ver�o se aproxima e aumenta o temor de uma car�ncia de eletricidade na regi�o de T�quio, onde residem 35 milh�es de pessoas, a Tepco planeja fornecer at� 52 milh�es de kilowatts, enquanto a demanda est� estimada em 55 ou 60 milh�es nos momentos de maior consumo.
O governo j� advertiu que as empresas e particulares ser�o submetidos a cortes no consumo de 15% a 25% durante o ver�o, e as companhias v�o se preparando para estas restri��es.
Milhares de pequenos supermercados Seven-Eleven da regi�o de T�quio substituir�o suas l�mpadas por modelos de diodos eletroluminescentes (LED), que economizam mais energia.
Os grupos de bebidas Coca-Cola Jap�o e Suntory decidiram, por sua vez, n�o refrigerar neste ver�o uma parte de seus distribuidores instalados nas ruas e nos locais p�blicos, respondendo �s cr�ticas do governador de T�quio, Shintaro Ishihara, que considera que estas m�quinas consomem muita energia e s�o in�teis.