Sete manifestantes morreram nesta ter�a-feira baleados pela pol�cia, que tentava impedir a celebra��o de uma reuni�o contra o regime do presidente Al� Abdal� Saleh, em Taez, um dia ap�s uma outra matan�a ter ocorrido nesta mesma cidade do sudoeste do I�men. J� na capital Sana, teve fim a fr�gil tr�gua entre a poderosa tribo dos Hached e o Governo, o que gerou violentos combates.
No sul do pa�s, 11 soldados iemenitas morreram em dois ataques efetuados por supostos membros da Al-Qaeda. Outros dois faleceram nesta manh� em decorr�ncia das feridas produzidas por outro confronto na segunda-feira. "O escrit�rio das Na��es Unidas para os direitos humanos recebeu informa��es ainda n�o confirmadas de que desde domingo mais de 50 pessoas foram mortas em Taez pelo Ex�rcito, pela Guarda Republicana e por outras for�as filiadas ao Governo", informou um comunicado do Alto Comissionado da ONU.
A reuni�o na Pra�a da Liberdade foi reprimida com "jatos de �gua, tratores e balas", trazia ainda o texto, dando conta de centenas de feridos. A chefe da diplomacia da Uni�o Europeia (UE), Catherine Ashton, se disse "chocada" com o uso da for�a em Taez e pediu novamente ao presidente Saleh que assine o mais r�pido poss�vel o plano das monarquias do Golfo, que prev� a sua sa�da.
Para evitar que os pequenos grupos voltem a se reunir, as for�as fi�is a Saleh n�o titubearam em disparar contra os manifestantes nesta ter�a-feira, matando cinco pessoas na cidade, indicaram for�as m�dicas e testemunhas.
De acordo com as mesmas fontes, outras duas pessoas foram mortas quando tentavam entrar na cidade para participarem dos protestos.
Testemunhas contaram que as for�as de seguran�a foram deslocadas em massa para a localidade, um dos pilares da contesta��o a Saleh.
Em Sanaa, foram registrados novos violentos combates ap�s quatro dias de relativa tranquilidade entre as for�as leais ao presidente Saleh e militantes do mais poderoso chefe tribal do I�men.
As batalhas foram travadas no bairro de Al Hasaba, onde se localiza a resid�ncia do xeque Sadek al Ahmar. As autoridades o acusaram de romper com a tr�gua.
O portal da internet do Minist�rio da Defesa informa que os combatentes tribais tomaram o controle da sede do Congresso Geral Popular (partido do presidente Saleh) e da companhia de �gua pot�vel do pa�s. Fontes ligadas ao xeque Ahmar acusaram as autoridades de haver iniciado os disparos contra a resid�ncia do chefe tribal.