O Conselho de Seguran�a da ONU debate nesta quarta-feira a resolu��o proposta pelos pa�ses europeus condenando o governo s�rio pela repress�o e a morte de manifestantes opositores.
A R�ssia e a China v�m se opondo �s decis�es do Conselho de Seguran�a na quest�o S�ria, mas Gr�-Bretanha e a Fran�a j� elaboraram uma nova vers�o da resolu��o e a enviaram aos outros membros do Conselho na esperan�a de conseguir o apoio dos pa�ses que se opuseram � resolu��o anterior.
"Ela foi adaptada, mas condena a viol�ncia", disse o embaixador brit�nico da ONU Mark Lyall Grant � AFP antes da reuni�o do Conselho de Seguran�a.
"Acreditamos que tal resolu��o possa adicionar press�es ao regime Assad, ajudando nos esfor�os da comunidade internacional para p�r um fim � repress�o brutal ao povo s�rio", disse Toner.
A resolu��o recomenda vigil�ncia sobre o fornecimento de armas ao regime do presidente Bashar al-Assad, exigindo, tamb�m, a coopera��o da S�ria com as investiga��es do Conselho de Direitos Humanos da ONU, al�m de insistir na liberta��o dos prisioneiros pol�ticos, acrescentou o diplomata.
As na��es europeias gostariam de votar a resolu��o j� nos pr�ximos dias, segundo o enviado de Portugal Jos� Filipe Moraes Cabral.
Diplomatas europeus acreditam ter pelo menos nove votos, e que pa�ses ainda em d�vida, como Brasil e �frica do Sul, podem ser convencidos com a nova vers�o.
No entanto, o maior risco � o veto da R�ssia ou da China, dois dos cinco membros permanentes do Conselho de Seguran�a, al�m da Gr� Bretanha, Fran�a e Estados Unidos, que podem vetar qualquer resolu��o.
O Ministro de Rela��es Exteriores da R�ssia, Sergei Lavrov, disse na ter�a-feira que Moscou se op�e a um voto no Conselho de Seguran�a condenando a S�ria, principal aliado do pa�s no Oriente M�dio.
"Estamos preocupados com a situa��o na S�ria, mas n�o achamos que a participa��o do Conselho ajude", disse na ter�a-feira o embaixador da China na ONU, Li Baodong.
No entanto, nenhum dos dois pa�ses amea�ou vet�-la, disseram os diplomatas.
Entre os outros membros, o L�bano disse que votaria contra pelos fortes la�os com a S�ria. A �ndia tamb�m se manifestou contra o primeiro projeto de resolu��o.
"A maneira exata de como vai proceder vai depender muito da nossa experi�ncia na L�bia. Isso complica a situa��o", disse o embaixador indiano na ONU, Hardeep Singh Puri.
Brasil e �frica do Sul somaram-se � R�ssia e � �ndia criticando os ataques a�reos na L�bia, que a OTAN diz ser justificado pelas resolu��es do Conselho de Seguran�a.
A nova resolu��o visa a diminuir as preocupa��es sem especificamente agir de acordo com o cap�tulo VII da ONU que permite san��es obrigat�rias, dizem os diplomatas.
"H� relat�rios confi�veis de que mais de mil pessoas j� morreram e pelo menos 10 mil est�o presos, essa viol�ncia contra manifestantes pac�ficos � completamente inaceit�vel", disse em Londres o premi� brit�nico, David Cameron, no Parlamento.
"N�o devemos nos calar diante dessas afrontas, e n�o vamos".
"Na Uni�o Europeia, j� congelamos os bens e proibimos as viagens dos membros do regime e agora acrescentamos o presidente Assad � lista".
"Mas acredito que precisamos ir al�m", disse Cameron.