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Estado de Minas

Conselho de Seguran�a da ONU discute resolu��o contra S�ria


postado em 08/06/2011 20:50

O Conselho de Seguran�a da ONU debate nesta quarta-feira a resolu��o proposta pelos pa�ses europeus condenando o governo s�rio pela repress�o e a morte de manifestantes opositores.

A R�ssia e a China v�m se opondo �s decis�es do Conselho de Seguran�a na quest�o S�ria, mas Gr�-Bretanha e a Fran�a j� elaboraram uma nova vers�o da resolu��o e a enviaram aos outros membros do Conselho na esperan�a de conseguir o apoio dos pa�ses que se opuseram � resolu��o anterior.

"Ela foi adaptada, mas condena a viol�ncia", disse o embaixador brit�nico da ONU Mark Lyall Grant � AFP antes da reuni�o do Conselho de Seguran�a.

Os Estados Unidos mostraram-se favor�veis � resolu��o. O porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, disse que Washington est� "tentando convencer outros l�deres no Conselho" a apoiar as medidas contra o presidente Bashar Al-Assad.

"Acreditamos que tal resolu��o possa adicionar press�es ao regime Assad, ajudando nos esfor�os da comunidade internacional para p�r um fim � repress�o brutal ao povo s�rio", disse Toner.

A resolu��o recomenda vigil�ncia sobre o fornecimento de armas ao regime do presidente Bashar al-Assad, exigindo, tamb�m, a coopera��o da S�ria com as investiga��es do Conselho de Direitos Humanos da ONU, al�m de insistir na liberta��o dos prisioneiros pol�ticos, acrescentou o diplomata.

As na��es europeias gostariam de votar a resolu��o j� nos pr�ximos dias, segundo o enviado de Portugal Jos� Filipe Moraes Cabral.

Diplomatas europeus acreditam ter pelo menos nove votos, e que pa�ses ainda em d�vida, como Brasil e �frica do Sul, podem ser convencidos com a nova vers�o.

No entanto, o maior risco � o veto da R�ssia ou da China, dois dos cinco membros permanentes do Conselho de Seguran�a, al�m da Gr� Bretanha, Fran�a e Estados Unidos, que podem vetar qualquer resolu��o.

O Ministro de Rela��es Exteriores da R�ssia, Sergei Lavrov, disse na ter�a-feira que Moscou se op�e a um voto no Conselho de Seguran�a condenando a S�ria, principal aliado do pa�s no Oriente M�dio.

"Estamos preocupados com a situa��o na S�ria, mas n�o achamos que a participa��o do Conselho ajude", disse na ter�a-feira o embaixador da China na ONU, Li Baodong.

No entanto, nenhum dos dois pa�ses amea�ou vet�-la, disseram os diplomatas.

Entre os outros membros, o L�bano disse que votaria contra pelos fortes la�os com a S�ria. A �ndia tamb�m se manifestou contra o primeiro projeto de resolu��o.

"A maneira exata de como vai proceder vai depender muito da nossa experi�ncia na L�bia. Isso complica a situa��o", disse o embaixador indiano na ONU, Hardeep Singh Puri.

Brasil e �frica do Sul somaram-se � R�ssia e � �ndia criticando os ataques a�reos na L�bia, que a OTAN diz ser justificado pelas resolu��es do Conselho de Seguran�a.

A nova resolu��o visa a diminuir as preocupa��es sem especificamente agir de acordo com o cap�tulo VII da ONU que permite san��es obrigat�rias, dizem os diplomatas.

"H� relat�rios confi�veis de que mais de mil pessoas j� morreram e pelo menos 10 mil est�o presos, essa viol�ncia contra manifestantes pac�ficos � completamente inaceit�vel", disse em Londres o premi� brit�nico, David Cameron, no Parlamento.

"N�o devemos nos calar diante dessas afrontas, e n�o vamos".

"Na Uni�o Europeia, j� congelamos os bens e proibimos as viagens dos membros do regime e agora acrescentamos o presidente Assad � lista".

"Mas acredito que precisamos ir al�m", disse Cameron.


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