Os palestinos lan�aram nesta quinta-feira uma campanha para apoiar seu pedido de reconhecimento perante a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), apesar da oposi��o dos Estados Unidos. L�deres palestinos se reuniram para reafirmar seus planos de se tornarem o 194º Estado membro do organismo mundial.
A chamada "Campanha Nacional pela Palestina: 194º Estado" � parte do processo que vai culminar em 20 de setembro, quando o presidente Mahmoud Abbas deve apresentar um pedido formal � ONU para que o organismo aceite o Estado palestino como membro.
Nesta quinta-feira, Abbas reuniu-se com graduados representantes palestinos, dentre eles o comit� central de seu partido, o Fatah o comit� executivo da Organiza��o para a Liberta��o da Palestina (OLP) e l�deres de v�rios partidos pol�ticos palestinos.
O comit� da OLP "reafirma a necessidade de continuar, na pr�xima sess�o da ONU, o processo para a obten��o do reconhecimento da filia��o do Estado da Palestina com as fronteiras de 4 de junho de 1967 e com Jerusal�m Oriental como sua capital", afirmou o secret�rio-geral da OLP, Yasser Abed Rabbo, em comunicado ap�s a reuni�o.
"A lideran�a palestina acredita que alcan�ar este objetivo vai encorajar o relan�amento de um processo de paz s�rio e novas negocia��es com o claro objetivo de chegar a uma solu��o de dois Estados com base nas fronteiras de 1967", disse ele, referindo-se �s linhas existentes antes da Guerra dos Seis Dias.
A reuni�o das lideran�as aconteceu apenas dez dias antes de Abbas viajar para Nova York, onde ele vai apresentar o pedido formal de ades�o ao secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, em 20 de setembro. Embora a vota��o n�o v� mudar a situa��o, os palestinos acreditam que um forte endosso internacional v� isolar Israel e impulsionar sua posi��o em negocia��es futuras. Israel se op�e a uma retirada total dos territ�rios ocupados ap�s 1967.
Em Washington, a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland disse que a oposi��o de Washington � medida palestina "n�o deve ser um choque". "Se algo for levado a vota��o no Conselho de Seguran�a, os Estados Unidos vetar�o", disse ela.