O Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas concluiu as negocia��es sobre a S�ria nesta quarta-feira sem um acordo para uma nova resolu��o, ap�s a R�ssia rejeitar a tentativa da Europa de amea�ar Damasco com san��es.
Os europeus propuseram uma nova resolu��o na qual renunciam ao pedido de san��es imediatas, mas amea�am o presidente Bashar al Assad com a��es caso n�o detenha a sangrenta repress�o aos protestos da oposi��o.
Mas a R�ssia rejeitou qualquer amea�a de san��es e sua proposta de resolu��o pretende condenar a viol�ncia de todas as partes envolvidas no conflito s�rio.
O representante alem�o na ONU, Peter Wittig, disse ap�s a reuni�o que todas as partes est�o comprometidas a enviar uma "mensagem forte e unificada" ao regime s�rio.
Durante a tarde, o embaixador russo na ONU deixou claro que Moscou se op�e a um novo projeto de resolu��o que inclua amea�as de san��o contra a S�ria.
"Acreditamos que (o projeto de resolu��o contra a S�ria) � a continua��o da pol�tica de mudan�a de regime adotada em rela��o � L�bia", explicou Vitali Chourkine � imprensa. "Encaremos as coisas de frente, ouvimos declara��es em diferentes capitais que descrevem o que � leg�timo e o que n�o �, e pensamos que esta maneira de pensar e de falar fomenta a viol�ncia na S�ria".
"Pensamos que o nosso projeto de resolu��o � algo que, se o Conselho o adotar, potencializar� o processo pol�tico na S�ria e contribuir� para interromper a viol�ncia, j� que n�o cont�m uma mensagem muito forte", acrescentou Chourkine.
Os pa�ses europeus enviaram na ter�a-feira ao Conselho de Seguran�a da ONU um projeto de resolu��o que exige "o fim imediato da viol�ncia" exercida pelo governo s�rio contra os movimentos de protesto e "expressa sua determina��o, caso a S�ria n�o aceite esta resolu��o, de adotar medidas a respeito, incluindo san��es".
R�ssia e China amea�aram impor seu veto a qualquer tipo de san��o proposta no Conselho de Seguran�a contra o regime s�rio.
O Conselho de Seguran�a limitou-se at� agora a fazer uma declara��o contra a repress�o dos manifestantes na S�ria que, segundo a ONU, deixou mais de 2.700 mortos desde mar�o.