Israel det�m seis extremistas judeus ap�s ataques

A pol�cia israelense deteve seis judeus extremistas nesta quarta-feira, logo ap�s uma s�rie de ataques contra mesquitas palestinas e quart�is militares israelenses. O porta-voz da pol�cia de Israel, Micky Rosenfeld, disse que os seis foram detidos em uma incurs�o a um apartamento em um bairro religioso de Jerusal�m. A deten��o aconteceu horas ap�s extremistas judeus terem provocado um inc�ndio e atos de vandalismo contra mais uma mesquita palestina.

Rosenfeld disse que os suspeitos, que parecem ser adolescentes quase adultos ou adultos jovens na faixa dos 20 anos, foram detidos em conex�o aos "eventos recentes" mas n�o se acredita que incendiaram a mesquita em Jerusal�m Ocidental na manh� de hoje. A mesquita estava fora de uso e os mu�ulmanos n�o se reuniam mais no local para rezar. Mesmo assim, os v�ndalos deixaram picha��es como "Maom� est� morto", e "Um �rabe bom � um �rabe morto". Isso � visto na regi�o como um ato de provoca��o exagerada. Na ter�a-feira, 50 extremistas judeus de assentamentos na Cisjord�nia invadiram um quartel do ex�rcito e apedrejaram o comandante. Eles foram dispersos e detidos pelos soldados, mas o incidente provocou ultraje na opini�o p�blica de Israel e mostrou a que ponto chegou o radicalismo dos colonos judeus na Cisjord�nia. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta quarta-feira "tomar conta desses agressores com uma m�o firme" e o ministro da Defesa, Ehud Barak, deplorou o "terrorismo interno", embora tenha reconhecido que a intelig�ncia militar de Israel n�o reuniu informa��es suficientes sobre a atua��o de grupos extremistas judaicos na Cisjord�nia. Alguns pol�ticos israelenses foram mais longe, como o parlamentar Shaul Mofaz, visto como um poss�vel rival de Netanyahu nas pr�ximas elei��es parlamentares. Eles definiu os colonos extremistas como "grupos de guerrilhas judaicas". "Esses hooligans s�o terroristas para todos os objetivos", disse Mofaz, um ex-ministro da Defesa. "O governo de Israel precisa cobrar deles um pre�o alto por isso, um pre�o que deve ser doloroso, caro e inequ�voco", afirmou Mofaz.