Embaixada dos EUA faz mutir�o para conceder visto a bolsistas brasileiros

Os primeiros 630 universit�rios selecionados pelo programa Ci�ncia sem Fronteiras, do governo federal, embarcar�o para os Estados Unidos em janeiro. O programa pretende formar m�o de obra com elevado grau de qualifica��o nas �reas tecnol�gicas do setor industrial. A Embaixada dos Estados Unidos, parceira do governo brasileiro no programa de bolsas no exterior, far� at� esta sexta-feira um mutir�o de entrevistas para emiss�o de vistos, para que todos os jovens embarquem sem problemas.

%u201CEssa � uma parceria de iguais. � uma excelente oportunidade para aprofundar a rela��o entre os dois pa�ses, para trabalhar de maneira conjunta. O Brasil tem todo o potencial para crescer ainda mais economicamente e essa parceria com o Ci�ncia sem Fronteiras vai acelerar esse processo%u201D, disse o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon. Ap�s a libera��o do visto, alguns estudantes foram saudados pelo pessoal da embaixada com um t�pico churrasco americano, com hamb�rguer e batata frita. Ao todo, 104 universidades norte-americanas em 47 estados servir�o de base para os universit�rios brasileiros. Os estudantes que embarcar�o em janeiro fazem parte da primeira turma de bolsistas que v�o estudar nas universidades norte-americanas, em 2012, de um total de 1,5 mil benefici�rios. Mais 3 mil bolsistas devem ser selecionados no pr�ximo ano. Os escolhidos v�o fazer cursos na modalidade sandu�che, em que apenas um ano da gradua��o � cursado no exterior. Segundo o presidente da Coordena��o de Aperfei�oamento de Pessoal de N�vel Superior (Capes), Jorge Almeida Guimar�es, a prioridade do governo � a especializa��o nas �reas de tecnologia. %u201CO ex-presidente Lula priorizou a expans�o de escolas base, t�cnicas e de ensino superior. A presidenta Dilma focou na �rea tecnol�gica para refor�ar o setor industrial e teve a percep��o da import�ncia de nossos jovens atuarem de forma mais efetiva no exterior para se especializarem%u201D, disse. O presidente da Capes ressaltou que a parceria com os americanos foi poss�vel devido ao alto n�vel de conhecimento do estudantes. %u201CTemos um processo muito seletivo para escolher os melhores alunos. Os Estados Unidos abra�aram essa causa porque os nossos jovens que v�o para l� estudar s�o garantia de sucesso. Podemos ter futuros pr�mios Nobel nessas turmas%u201D. O projeto prioriza estudantes de engenharia, f�sica, qu�mica, computa��o, biotecnologia, energias renov�veis e outros setores que demandam m�o de obra altamente qualificada. Tamb�m pretende atrair especialistas estrangeiros para morar no Brasil. No Ci�ncia sem Fronteiras, lan�ado em julho, 75% das vagas oferecidas ser�o financiadas pelo governo, o restante deve ser custeado pela iniciativa privada. O investimento do governo federal ser� R$ 3,1 bilh�es. O programa promete viabilizar 100 mil bolsas de estudo at� 2015.