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Estado de Minas

Coreia do Norte prepara funeral grandioso para Kim Jong-il


postado em 27/12/2011 10:06 / atualizado em 27/12/2011 10:54

(foto: KCNA / AFP)
(foto: KCNA / AFP)


O governo da Rep�blica Popular Democr�tica da Coreia prepara nesta ter�a-feira o funeral de Kim Jong-il que acontecer� nesta quarta-feira. Poucos detalhes foram divulgados sobre o desenrolar das cerim�nias previstas para quarta-feira, organizadas 11 dias ap�s a morte do l�der incontest�vel durante 17 anos.

Os observadores esperam uma demonstra��o bem orquestrada de lealdade a Kim Jong-il e tamb�m ao poder que o substituiu, seguindo o modelo j� utilizado em 1994 no funeral de Kim Il-sung, considerado o fundador do Estado norte-coreano.

Filho e sucessor do l�der morto em 17 de dezembro, Kim Jong-un dever� aparecer em um local central, j� que o regime ofereceu diversas mostras de lealdade para garantir uma transi��o r�pida.

J� chamado de "grande sucessor e "grande camarada", este homem de menos de 30 anos e sem qualquer experi�ncia pol�tica conhecida j� foi designado na imprensa norte-coreana como o "comandante supremo" das For�as Armadas e l�der do Partido dos Trabalhadores da Coreia.

O jornal do partido, o Rodong Sinmun, publicou o nome de Kim Jong-un em enormes caracteres em sua edi��o desta ter�a-feira, um privil�gio que at� agora estava reservado unicamente a Kim Il-sung e a Kim Jong-il. "Kim Jong-un, grande sucessor da causa revolucion�ria e l�der esclarecido de nosso partido, do Estado, das For�as Armadas e do povo, est� liderando a revolu��o", afirmou a ag�ncia de not�cias oficial KCNA ao descrever a �ltima visita do novo l�der ao mausol�u em Pyongyang onde repousam os restos de seu pai.

O regime decidiu n�o aceitar a presen�a de nenhum representante estrangeiro para participar dos funerais. Duas delega��es sul-coreanas n�o governamentais, enviadas na segunda-feira para apresentar suas homenagens, retornaram nesta ter�a-feira � Coreia do Sul.

Estas delega��es eram lideradas por Lee Hee-Ho, vi�va do ex-presidente sul-coreano Kim Dae-jung (que organizou no ano 2000 a primeira c�pula intercoreana com Kim Jong-il), e Hyun Jung-eun, presidente do grupo industrial Hyundai, pioneiro da coopera��o econ�mica entre os dois pa�ses.

As duas mulheres se encontraram brevemente com Kim Jong-un na tarde de segunda-feira para apresentar a ele suas condol�ncias. Em seu retorno a Seul, Lee disse esperar que sua visita ajude a melhorar as rela��es entre a Coreia do Sul e do Norte.

Ao regressar, Lee e Hyun passaram pelo complexo industrial de Kaesong, situado no lado norte da fronteira. Trata-se do �ltimo grande projeto econ�mico bilateral, que sobreviveu �s tens�es dos dois �ltimos anos.

As rela��es s�o dif�ceis entre os dois vizinhos, mas o governo sul-coreano tentou reduzir as tens�es ap�s o an�ncio da morte de Kim Jong-il, ao enviar uma mensagem de "condol�ncias ao povo da Coreia do Norte", por temer que qualquer dist�rbio possa levar a um confronto.

Apesar de uma economia em ru�nas, que enfrenta dificuldades para alimentar uma popula��o de 24 milh�es de habitantes, a Coreia do Norte possui um Ex�rcito de 1,2 milh�o de homens e tamb�m armas at�micas.

Esta capacidade militar faz com que as pot�ncias regionais esperem a estabilidade do pa�s. Os pa�ses da regi�o multiplicaram as consultas depois do an�ncio da morte de Kim, no dia 19 de dezembro.

Depois de uma visita � China, um emiss�rio sul-coreano deve viajar na quarta-feira aos Estados Unidos para analisar a possibilidade de relan�ar as negocia��es do Sexteto (as duas Coreias, China, Estados Unidos, Jap�o e R�ssia).

O objetivo destas negocia��es � convencer a Coreia do Norte a iniciar um processo de desarmamento de seu arsenal nuclear em troca de ajuda energ�tica.

Pyongyang bloqueou o avan�o destas negocia��es em abril de 2009, e realizou seu segundo teste nuclear apenas um m�s mais tarde.


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