As ruas da capital do Haiti, Porto Pr�ncipe, amanheceram tranquilas nesta quinta-feira, data que marca o segundo anivers�rio do terremoto que devastou o pa�s. Mas ainda hoje, mais de 500 mil pessoas vivem em barracas improvisadas em 800 campos de refugiados espalhados pelo pa�s. O anivers�rio do terremoto de janeiro de 2010 � feriado nacional, raz�o pela qual n�o havia congestionamento nas avenidas principais da capital.
O secret�rio-geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), Ban Ki-moon, afirmou que o apoio global � "vital" para a reconstru��o do Haiti. "O secret�rio-geral gostaria de homenagear as mais de 200 mil pessoas que morreram por causa do terremoto, dentre elas 102 funcion�rios da ONU", disse o escrit�rio de Ban em comunicado.
Ban pediu que a comunidade internacional fa�a press�o para o envio de ajuda ao pa�s - o mais pobre das Am�ricas - na medida em que ele luta para se reconstruir e encontrar moradia para centenas de milhares de pessoas que ainda vivem em esqu�lidos acampamentos.
"Apesar das conquistas consider�veis, dentre elas a remo��o de entulho e o assentamento de desalojados, muitos haitianos ainda precisam de ajuda internacional", diz o documento. "O secret�rio-geral pede, portanto, que a comunidade internacional continue com este apoio vital."
Na quarta-feira, Ban falou pelo telefone com o presidente haitiano Michel Martelly e "reiterou o cont�nuo comprometimento da ONU em ajudar o povo haitiano no caminho para um futuro pr�spero e seguro".
O terremoto de magnitude 7,0 ocorrido em 12 de janeiro de 2010 destruiu grande parte da capital, Porto Pr�ncipe, e deixou um em cada sete haitianos sem casa. Segundo dados oficiais, o tremor matou 316 mil pessoas e deixou 1,5 milh�o desabrigadas.