Em visita � Turquia, o presidente do Equador, Rafael Correa, retomou o discurso em defesa do combate � corrup��o na imprensa. Segundo ele, esses profissionais devem trabalhar com “a verdade, sem manipula��o”. No m�s passado, Correa encerrou um embate com os dirigentes do maior jornal do pa�s, acusados por ele de difama��o e inj�ria. Ele disse que a campanha feita por parte da imprensa quer atingir a Am�rica Latina.
O presidente mencionou a C�pula das Am�ricas, que ocorrer� de 14 a 16 de abril em Cartagena, na Col�mbia, da qual Cuba n�o participar�. A exclus�o de Cuba � atribu�da a uma exig�ncia do governo dos Estados Unidos. Em apoio a Cuba, o Equador, a Venezuela e a Bol�via indicaram que podem n�o participar da c�pula. A decis�o ainda n�o foi tomada.
"Eu n�o quero causar um problema para o nosso bom amigo Juan Manuel Santos [presidente da Col�mbia]. Estou morrendo de vontade de ir para a Col�mbia. Admiro o presidente [Barack] Obama [dos Estados Unidos], mas agimos em princ�pios e cren�as”, disse o equatoriano. "Sejamos claros: a n�o participa��o de Cuba � [mais um efeito do] bloqueio dos Estados Unidos. Como � poss�vel que a Am�rica Latina continue a aceitar esse tipo de bloqueio?. � inaceit�vel."
Por�m, o discurso de Correa se concentrou no papel da imprensa. “No Equador, algumas coisas s�o toleradas em nome da liberdade de express�o. A� devemos suportar as mentiras [que] a m�dia imp�e como verdade. H� corrup��o na imprensa e temos de lutar contra essa corrup��o", acrescentou.
Ao ser perguntado sobre a possibilidade de concorrer �s elei��es presidenciais com o pr�prio irm�o Fabricio Correa, o presidente equatoriano foi enf�tico. "Que culpa tenhou eu de ter um irm�o que mostra sinais de desequil�brio?", reagiu.