A presidente Dilma Rousseff � uma m�e para a Bol�via, afirmou nesta ter�a-feira o presidente boliviano Evo Morales, ao anunciar que o impasse entre estes pa�ses pela anula��o de um contrato com a construtora brasileira OAS foi superado. "Este tema, depois de conversar com a presidente do Brasil (...) est� superado", anunciou Morales em coletiva de imprensa no Pal�cio Quemado, em La Paz. "Depois de ouvir suas palavras, cheguei � conclus�o de que a companheira Dilma � toda uma m�e, tem um profundo sentimento pela Bol�via e, como presidente e pol�tica, sabe as consequ�ncias que pode trazer empresas que n�o podem executar suas obras oportunamente", explicou.
Os dois presidentes trataram do conflito em uma reuni�o realizada no fim de semana, durante encontro bilateral � margem da C�pula das Am�ricas em Cartagena.
Morales destacou ainda que "houve muitos coment�rios que seriam rompidas as rela��es com o Brasil, mas concordamos com a presidente brasileira de que, em rela��o a empresas que n�o cumprem com seus compromissos na execu��o de algumas obras, quem tem que pagar s�o os presidentes, embora n�o seja culpa nossa".
Morales anunciou na ter�a-feira passada o in�cio de tr�mites legais para anular o contrato de constru��o de dois trechos de uma pol�mica estrada na Amaz�nia, a cargo da empresa brasileira OAS, por descumprir os termos acordados.
O governante boliviano comunicou � imprensa no Pal�cio Quemado a decis�o, que atribuiu "outra vez ao descumprimento por parte da OAS" dos trabalhos de constru��o dos trechos I e III da rota Villa Tunari-San Ignacio de Moxos, no nordeste boliviano.
Morales enumerou casos nos quais a OAS descumpriu anteriormente, como nas estradas Uyuni-Potos�-Uyuni e Potos�-Tarija, ambas no sul do pa�s.
Entre as acusa��es, est�, "por exemplo, a suspens�o do trabalho feito pela OAS nos trechos I e III sem justificativa nem autoriza��o, o descumprimento da empresa na mobiliza��o de maquinaria e equipamentos para a constru��o dos trechos I e III", mencionou.