(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Informa��es contradit�rias sobre 'morte cl�nica' de Mubarak

Os m�dicos tentam reanim�-lo. Mubarak respira com a ajuda de aparelhos


postado em 20/06/2012 07:29

O ex-presidente eg�pcio Hosni Mubarak, 84, foi declarado clinicamente morto, ap�s sofrer um AVC, anunciou a ag�ncia oficial Mena, enquanto uma fonte m�dica militar informava o "estado de coma", com os m�dicos tentando reanim�-lo. "Fontes m�dicas disseram � Mena que seu cora��o parou de bater e n�o respondeu � desfibrila��o", informou a ag�ncia. Em seguida, um oficial m�dico indicou � AFP que Mubarak est� em coma: "Os m�dicos tentam reanim�-lo. Ele respira com a ajuda de aparelhos."

Um membro do Conselho Supremo das For�as Armadas (CSFA, no poder) confirmou � AFP, sob anonimato, que o ex-presidente est� em estado de coma e n�o em "morte cl�nica". Segundo fontes da seguran�a eg�pcia, Suzanne, mulher de Mubarak, foi ao hospital para ficar ao lado do marido.

O ex-presidente havia deixado pouco antes a pris�o de Tora, onde cumpre pena, e seguido para o hospital militar Maadi, a poucos quil�metros de dist�ncia. Horas antes, a ag�ncia Mena havia informado que Mubarak tinha sofrido um AVC, ap�s uma r�pida deteriora��o de seu estado de sa�de: "O cora��o do ex-presidente parou, e ele recebeu atendimento m�dico com o uso de um desfibrilador". Mubarak havia sido submetido a duas desfibrila��es no �ltimo dia 11, ap�s sofrer dois ataques card�acos.

A sa�de do ex-presidente, que governou o Egito por mais de 30 anos, teria come�ado a piorar ap�s a sua pris�o. Fontes da seguran�a indicaram que ele sofria de depress�o aguda e hipertens�o, e apresentava dificuldades respirat�rias.

O an�ncio do agravamento do estado de sa�de de Mubarak � feito no momento em que milhares de eg�pcios se manifestam na Pra�a Tahrir, no Cairo, para denunciar o "golpe de Estado constitucional" dos militares, que acaba de criar prerrogativas que permitem �s For�as Armadas controlar o pa�s seja qual for o resultado oficial das elei��es presidenciais.

Os dois protagonistas da disputa - o candidato da Irmandade Mu�ulmana, Mohamed Mursi, e o ex-primeiro-ministro de Mubarak Ahmed Shafiq - asseguram ter vencido a vota��o, cujos resultados oficiais ser�o conhecidos nesta quinta-feira.

As manifesta��es foram convocadas por organiza��es de militantes pr�-democracia e pela Irmandade Mu�ulmana, maior for�a pol�tica do pa�s e advers�ria hist�rica dos militares, que dominam o sistema desde a queda da monarquia, em 1952.

O Conselho Supremo das For�as Armadas (CSFA), no poder desde a queda de Mubarak, em fevereiro de 2011, confirmou nesta segunda-feira sua vontade de entregar o Executivo ao futuro presidente at� o fim do m�s, mantendo o poder Legislativo e o controle de outros setores institucionais, em nome de um "equil�brio de poderes".

Na pr�tica, o pr�ximo chefe de Estado n�o poder� implementar leis sem a aprova��o dos militares, que decidiram retomar o Legislativo, ap�s a dissolu��o da Assembleia do Povo, dominada pelos isl�micos.

O Ex�rcito se reserva tamb�m o direito de interferir na reda��o da futura Constitui��o, e manter� o controle do sistema repressor, gra�as ao servi�o secreto e � pol�cia militar, autorizados a prender civis.

� respons�vel, igualmente, pelas quest�es que lhe dizem respeito diretamente, protegendo-se de eventuais mudan�as promovidas pelo futuro presidente.

O an�ncio oficial do resultado das elei��es presidenciais, daqui a dois dias, divide o pa�s e suscita temores de novas tens�es.

O candidato da Irmandade Mu�ulmana proclamou ontem sua vit�ria, com 52% dos votos. Mas os partid�rios de Shafiq garantem que ele lidera os resultados provis�rios, e acusaram os isl�micos de tentar "roubar" a Presid�ncia.

Os Estados Unidos manifestaram uma "preocupa��o profunda" com os poderes assumidos pela junta militar eg�pcia. Washington espera que o CSFA transfira "todo o poder para um governo civil democraticamente eleito, como havia anunciado anteriormente", declarou o porta-voz do Minist�rio da Defesa, George Little.

A Uni�o Europeia saudou, por sua vez, a "principal etapa" da elei��o presidencial no Egito, mas pediu respeito � transi��o democr�tica, considerando que a situa��o institucional e legal deve ser "esclarecida o quanto antes".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)