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Estado de Minas

Impeachment de Lugo foi 'inusitado', diz Gilberto Carvalho


postado em 25/06/2012 16:19

Um dos interlocutores mais pr�ximos da presidente Dilma Rousseff o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, considerou "inusitado" o processo de "impeachment-rel�mpago" que levou � sa�da de Fernando Lugo do poder paraguaio. Carvalho, no entanto, evitou se referir � queda de Lugo como "golpe".

Conforme anunciado no domingo pela chancelaria argentina, o Paraguai est� suspenso da reuni�o de c�pula do Mercosul marcada para esta semana em Mendoza. A presidente Dilma Rousseff se reuniu pela manh� com os ministros Antonio Patriota (Itamaraty) e Celso Amorim (Defesa) para tratar do cen�rio no pa�s vizinho.

"O governo brasileiro j� manifestou o protesto, a nossa discord�ncia simplesmente pelo fato de n�o ser respeitado aquele princ�pio fundamental em qualquer julgamento, que � a defesa ampla, todo direito de defesa. De fato, voc� mudar o presidente de um pa�s num per�odo de 24, 30 horas, � de todo inusitado. H� uma insurg�ncia de todos os pa�ses contra essa quest�o, mas acho que agora a presidenta, os outros pa�ses em conjunto, vamos com maturidade tomar uma posi��o", afirmou Carvalho a jornalistas, antes de participar de evento com servidores no Planalto.

Questionado se a sa�da de Lugo foi um golpe, o ministro respondeu: "N�o posso, n�o quero adjetivar. O governo brasileiro manifestou protesto contra o processo, a hist�ria do adjetivo a gente tem de tomar cuidado nessa hora at� por respeito tamb�m ao outro governo."

O ministro defendeu a realiza��o de discuss�es dentro do �mbito do Mercosul e da Unasul para construir um consenso em torno da quest�o. "Pra n�s, � muito importante valorizar o Mercosul e a Unasul, e trabalharmos em conjunto com os pa�ses. Estamos evitando tomar qualquer medida que n�o seja constru�da num consenso com esses outros pa�ses."

Para Gilberto Carvalho, o epis�dio no Paraguai vai na contram�o do hist�rico recente da Am�rica Latina que, na avalia��o do ministro, trilha um caminho democr�tico.

"Nossa grande alegria dos �ltimos tempos � o fato de termos superado na Am�rica Latina aquela trag�dia dos regimes totalit�rios. (Vemos) A implanta��o da primeira democracia, v�rios pa�ses caminhando pra democracias populares com governantes populares, o que se esperava era um caminho numa outra perspectiva, de aprofundamento da democracia, n�o de restri��o ao direito democr�tico de defesa, como foi o caso do Paraguai, por isso nossa estranheza e perplexidade", comentou.


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