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Estado de Minas

Nova frente se abre em Aleppo em dia de contra-ofensiva do regime s�rio em Damasco


postado em 20/07/2012 20:34

O Ex�rcito lan�ou nesta sexta-feira uma contra-ofensiva para retomar os bairros rebeldes de Damasco e travava combates sem precedentes em Aleppo, segunda maior cidade da S�ria, em meio a uma escalada de viol�ncia que causou a fuga de milhares de pessoas para o vizinho L�bano nas �ltimas 48 horas. No dia seguinte ao dia mais sangrento desde o in�cio da revolta, em mar�o de 2011, com mais de 300 mortos, segundo uma ONG s�ria, o Conselho de Seguran�a da ONU prolongou por um "�ltimo per�odo de 30 dias" a miss�o dos 300 observadores na S�ria. Ap�s a "batalha de liberta��o" de Damasco anunciada na ter�a-feira pelos rebeldes, o Ex�rcito lan�ou uma contra-ofensiva para retomar o controle dos bairros "onde os terroristas estavam infiltrados", segundo uma fonte de seguran�a. Apoiada por tanques, ela "limpou" o bairro de Midan, perto do centro da cidade, ap�s intensos combates. Levados pelo Ex�rcito a este bairro fantasma a bordo de blindados, os jornalistas viram cartuchos de v�rios calibres espalhados pelo ch�o. O minarete da mesquita de Al-Majid havia sido atingido por um obus e as fachadas dos pr�dios estavam crivadas de balas.

Depois de ter entrado em Qaboun (leste) na v�spera, o Ex�rcito penetrou de manh� nos bairros de Jobar (leste) e Kafar Souss� (sudoeste), de acordo com o Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH). Al�m de Midan, uma fonte de seguran�a indicou � AFP que o Ex�rcito controla Tadamoun (sul), Qaboun e Barz� (leste). Enquanto isso, violentos combates eram travados em Jobar, Roukneddine (norte) e, sobretudo, nos "campos de Mazz�", Kafar Souss� e Daraya, no sul e no oeste. Em Aleppo, capital econ�mica do pa�s, violentos combates eclodiram em v�rios bairros, abrindo uma segunda frente neste conflito considerado uma "guerra civil" por v�rias capitais e organiza��es internacionais. Pelo menos 128 pessoas morreram nesta sexta-feira em todo o pa�s: 85 civis, 26 soldados e 17 rebeldes, segundo o OSDH. Mais de 18.000 refugiados no L�bano em 48h Fugindo da viol�ncia, "mais de 18.000 pessoas" se refugiaram no vizinho L�bano nos �ltimos dois dias, indicou o Comit� Internacional da Cruz Vermelha. O Alto Comissariado da ONU para Refugiados, por sua vez, falou de "8.500 a 30.000" pessoas que haviam se refugiado nesse pa�s durante o mesmo per�odo. Outro vizinho da S�ria, o Iraque anunciou que n�o tem mais condi��es de receber novos refugiados, em raz�o da situa��o de seguran�a no pa�s. Grande parte desses refugiados deixou Damasco e sua regi�o, palco na quarta-feira de um atentado que matou quatro autoridades do c�rculo pr�ximo ao presidente Bashar al-Assad. Os funerais oficiais de tr�s deles, incluindo o cunhado de Assad, Assef Shawkat, foram realizados nesta sexta-feira sem a presen�a do chefe de Estado, segundo a ag�ncia Sana. Apesar da viol�ncia, e do apelo dos militantes contr�rios ao regime, pequenas manifesta��es foram realizadas em Damasco e em Deraa (sul). Em Aleppo, as for�as de seguran�a abriram fogo contra os manifestantes, segundo o OSDH. Na quinta-feira, os rebeldes haviam registrado �xitos ao tomar o controle da fronteira com o Iraque, segundo Bagd�, e de um posto na fronteira com a Turquia. O principal posto na fronteira com o Iraque, Bukamal, era violentamente bombardeado nesta sexta-feira � noite pelo Ex�rcito s�rio, segundo fontes locais no Iraque. Um diplomata turco anunciou � AFP a respeito da deser��o de tr�s generais s�rios refugiados na Turquia desde quinta � noite. O chefe do Conselho Nacional S�rio (CNS), principal coaliz�o oposicionista, Abdel Basset Sayda, tentou de acalmar as minorias, principalmente os crist�os e alau�tas, em rela��o �s consequ�ncias de uma eventual queda de Assad. "N�s j� adotamos um documento que garante os direitos de todas as minorias", declarou esse curdo � r�dio-televis�o alem� Deutsche Welle. Miss�o da ONU prolongada por 30 dias O Conselho de Seguran�a votou a favor de um projeto de resolu��o apresentado pelos europeus prolongando em 30 dias o mandato da miss�o da ONU, que teve suas opera��es suspensas em meados de junho em raz�o da viol�ncia. De acordo com a embaixadora americana Susan Rice, esse prazo permitir� aos observadores "se retirar em seguran�a". Apenas com "circunst�ncias improv�veis" eles permanecer�o no local al�m desse prazo, considerou ela. Para o embaixador russo Vitali Churkin, por outro lado, "a resolu��o n�o fala de retirada, mas da manuten��o da miss�o", que ainda pode "desempenhar um papel na redu��o da viol�ncia". Na v�spera, Moscou e Pequim, haviam provocado a ira dos ocidentais impondo pela terceira vez o seu veto a uma resolu��o do Conselho prevendo san��es contra o regime. Washington prometeu agir fora do �mbito da ONU. Qualquer a��o fora da ONU seria "ineficaz", reagiu o presidente russo, Vladimir Putin. A Uni�o Europeia vai examinar a partir de segunda-feira novas san��es contra Damasco, incluindo o refor�o no embargo de armas, anunciou o ministro franc�s das Rela��es Exteriores da Fran�a, Laurent Fabius, mencionando uma "guerra civil" na S�ria. A R�ssia decidiu "adiar" a entrega de tr�s helic�pteros de combate � S�ria at� que a situa��o se normalize.


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