Na v�spera de a presidenta Dilma Rousseff se reunir com os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Hugo Ch�vez (Venezuela) e Jos� Pepe Mujica (Uruguai) na C�pula Extraordin�ria do Mercosul, que oficializar� a incorpora��o dos venezuelanos ao bloco, os ministros das Rela��es Exteriores dos quatro pa�ses t�m uma conversa marcada para hoje (30), quando v�o discutir os termos da ades�o. A reuni�o ocorrer� a partir das 17h, na sede do Minist�rio das Rela��es Exteriores, no Pal�cio Itamaraty. Os chanceleres v�o negociar o cronograma para a execu��o das medidas, o que na pr�tica � a agenda de atividades, e a metodologia dos aspectos t�cnicos do programa de liberaliza��o comercial. Dever�o ser negociados os prazos e definida a Tarifa Externa Comum (TEC). Pelas normas do Mercosul, a TEC deve incentivar a competitividade dos pa�ses que integram o bloco e contribuir para evitar a forma��o de oligop�lios e reservas de mercado. O objetivo � seguir os crit�rios de pequeno n�mero de al�quotas, baixa dispers�o, e homogeneidade das taxas de exporta��o e importa��o.
Na reuni�o desta tarde, ser� criado um grupo de trabalho que vai se debru�ar sobre os aspectos t�cnicos envolvendo o ingresso da Venezuela no Mercosul. Tamb�m ser�o discutidos os termos de nomenclatura que v�o ser adotados no bloco. A cerim�nia que oficializar� a incorpora��o da Venezuela ao Mercosul ocorrer� amanh� (31), no Pal�cio do Planalto, seguida de um almo�o, no Itamaraty. A previs�o inicial � que os presidentes Cristina Kirchner, Mujica e Ch�vez cheguem hoje � noite a Bras�lia. Depois de seis anos, a Venezuela ser� incorporada ao bloco. O Congresso do Paraguai n�o aprovou o ingresso dos venezuelanos. O Parlamento dos demais pa�ses aprovou a incorpora��o. O assunto motivou debates em todos os pa�ses. A exemplo do que ocorreu na C�pula do Mercosul, em Mendoza, na Argentina, Dilma, Ch�vez, Mujica e Cristina Kirchner devem discursar amanh�. H� um m�s, em Mendoza, os presidentes do Brasil, da Argentina e do Uruguai aprovaram a ades�o da Venezuela como membro pleno do Mercosul e a suspens�o tempor�ria do Paraguai do bloco. A suspens�o foi definida pelos presidentes por considerarem que o processo de destitui��o do poder do ent�o presidente Fernando Lugo, em 22 de junho, n�o seguiu os preceitos democr�ticos.