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Estado de Minas

Rebeldes s�rios se retiram de principal reduto de Aleppo


postado em 09/08/2012 20:00

Os insurgentes tiveram que se retirar nesta quinta-feira do principal bairro controlado por suas for�as em Aleppo, a segunda maior cidade da S�ria e regi�o crucial do conflito entre a rebeli�o e o regime de Bashar al-Assad. O presidente s�rio nomeou um novo chefe de governo para substituir Riad Hijab, que desertou esta semana.

Enquanto isso, o Ir�, fiel aliado do regime s�rio, organizou em Teer� uma "reuni�o consultiva" sobre a S�ria, com a participa��o de representantes de 29 pa�ses, incluindo R�ssia, China, Iraque, Afeganist�o e Paquist�o.

Os rebeldes do Ex�rcito S�rio Livre (ESL), entrincheirados em Aleppo (norte), pot�ncia econ�mica do pa�s onde os combates come�aram em 20 de julho, anunciaram que precisaram se retirar de Salaheddine devido aos bombardeios particularmente violentos das for�as do governo.

"Fizemos um recuo t�tico de Salaheddine. N�o h� mais combatentes rebeldes devido a um bombardeio sem precedentes, e as for�as do regime est�o avan�ando no bairro", declarou Hussam Abu Mohammad, comandante da brigada Dera Ashahba, um componente do ESL que combate neste setor.

Wassel Ayoub, comandante da brigada Nur al-Haq do ESL, acrescentou esta noite que cinco batalh�es do ESL permanecem presentes na �rea para facilitar a retirada completa dos combatentes.

Ele afirmou que os rebeldes t�m "refor�ado" a sua "linha de defesa" no leste de Salaheddine, de Soukkari, ao sul do bairro, at� Bustan al-Kasr (norte), passando por Mashhad (centro).

Os bombardeios continuaram � noite contra os bairros rebeldes, disse o comandante.

A oposi��o convocou novas manifesta��es para sexta-feira, dia de ora��es, com o slogan "D�em-nos armas anti-a�reas".

Uma fonte da seguran�a afirmou que "o Ex�rcito avan�a rapidamente em dire��o ao bairro de Seif al-Dawla, mas a pr�xima batalha deve ocorrer em Soukkari", mais ao sul.

"Apenas 10% dos refor�os do Ex�rcito foram usados at� agora na batalha", acrescentou a fonte, que j� havia indicado que 20.000 soldados estavam mobilizados na regi�o de Aleppo para este confronto crucial para o regime.

Em quase 17 meses de viol�ncia, mais de 21.000 pessoas morreram em todo o pa�s, de acordo com Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH), organiza��o com sede na Gr�-Bretanha, que tamb�m relatou 96 mortos, incluindo 37 civis, entre eles tr�s crian�as, apenas nesta quinta-feira.

Reuni�o em Teer�

Enquanto o fluxo de refugiados que fogem da viol�ncia cresce a cada dia, a Fran�a enviou por avi�o uma equipe m�dica militar para ajudar aqueles que est�o na fronteira com a Jord�nia.

As viola��es dos direitos Humanos e das leis humanit�rias levaram "a um importante deslocamento da popula��o na S�ria", afirmou o Alto Comiss�rio da ONU para os Direitos Humanos, que fez um apelo "�s autoridades s�rias e �s partes envolvidas no conflito para que respeitem o direito internacional".

O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) estima que mais de 276.000 s�rios tenham fugido da viol�ncia, refugiando-se principalmente na Jord�nia, Turquia e L�bano.

Cerca de 2.200 refugiados cruzaram a fronteira com a Turquia nas �ltimas 24 horas, enquanto o n�mero total neste pa�s supera 50.000, segundo as autoridades turcas.

O regime do presidente Assad, abalado pela deser��o de seu primeiro-ministro, Hijab Riad, na segunda-feira, nomeou nesta quinta o novo ministro da Sa�de, Wael al-Halqi, para o cargo, anunciou a televis�o s�ria.

Mais importante membro do governo a romper com o regime do presidente Assad, Riad Hijab juntou-se � oposi��o, de acordo com um porta-voz em Am�, e chegou ontem de manh� com sua fam�lia na Jord�nia, de acordo com autoridades jordanianas.

No plano diplom�tico, o ministro do Exterior iraniano, Ali Akbar Salehi, abriu uma confer�ncia sobre a S�ria, na presen�a de representantes de 29 pa�ses, pedindo "um di�logo nacional entre a oposi��o, que tem o apoio popular, e o governo s�rio", segundo a televis�o estatal iraniana.

O L�bano e o Kuwait recusaram o convite, assim como Kofi Annan, o mediador que renunciou a essa fun��o da ONU e da Liga �rabe. Os pa�ses ocidentais e a maioria dos pa�ses do Golfo, acusados por Teer� de armar os rebeldes, n�o haviam sido convidados.


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