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Estado de Minas

ONU debate crise humanit�ria s�ria, oposi��o quer zona de exclus�o a�rea


postado em 30/08/2012 19:14

Fran�a e Gr�-Bretanha anunciaram nesta quinta-feira milh�es de d�lares em ajuda para os s�rios, antes de uma reuni�o no Conselho de Seguran�a da ONU sobre a crise humanit�ria, que atinge milh�es de civis.

A oposi��o s�ria aproveitou esta reuni�o do Conselho para pedir novamente uma zona de exclus�o a�rea e corredores humanit�rios frente a uma situa��o cada vez mais dram�tica, causada por combates que deixaram nesta quinta-feira 77 mortos, incluindo 46 civis, entre os quais mulheres e crian�as.

A reuni�o do Conselho, que ser� realizada nesta quinta-feira � noite em Nova York, visa a lan�ar um "apelo � conscientiza��o mundial e � mobiliza��o" humanit�ria, disseram fontes diplom�ticas.

Os ministros franc�s e brit�nico das Rela��es Exteriores, Laurent Fabius e William Hague, -- os �nicos ministros dos membros permanentes do Conselho nesta reuni�o-- anunciaram novas ajudas respectivas de "cinco milh�es de euros" (6,2 milh�es de d�lares), que ser�o acrescentados aos 20 milh�es j� fornecidos por Paris, e de tr�s milh�es de libras (4,75 milh�es de d�lares) aos mais de 27,5 milh�es j� desbloqueados por Londres.

Este novo montante, indicou Fabius, ir� "prioritariamente para as zonas liberadas" da S�ria, ou seja, sob controle da oposi��o armada. Quanto � contribui��o brit�nica, uma parte � destinada aos s�rios em seu pa�s e o restante ser� enviado aos refugiados nos pa�ses vizinhos.

O presidente s�rio, Bashar al-Assad, j� rejeitou a ideia de zonas-tamp�o para proteger os refugiados e, Fabius e Hague reconheceram as "dificuldades consider�veis" para estabelec�-las, mas n�o descartaram op��o alguma.

O Conselho Nacional S�rio (CNS), principal coaliz�o opositora, pediu � ONU que "imponha uma zona de exclus�o a�rea" e "zonas-tamp�o" e crie corredores humanit�rios para levar ajuda a "cerca de 2,5 milh�es de deslocados e de refugiados dentro e fora da S�ria".

"O CNS considera que, se o Conselho de Seguran�a n�o tomar medidas s�rias para acabar com os massacres e com os crimes do regime, ser� como se estivesse abandonando seu papel de garantidor da paz mundial e de protetor dos povos contra os genocidas", segundo um comunicado.

Enquanto isso, os combates n�o t�m tr�gua.

O Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH) indicou nesta quinta-feira pelo menos 46 civis, 21 soldados e 10 rebeldes mortos. Em Damasco, o diretor do hospital militare Techrine indicou � AFP que 47 membros das for�as do governo tinham perdido a vida na quarta-feira, elevando para 8.000 o n�mero de mortos em suas fileiras desde o in�cio da revolta, em mar�o de 2011.

O OSDH havia indicado em seu �ltimo registro cerca de 6.500 membros das for�as de ordem mortos, de mais de 25.000 mortes na S�ria.

Os rebeldes tamb�m indicaram a derrubada de um avi�o do Ex�rcito no noroeste. De acordo com o coronel Afif Mahmoud Sleimane, chefe do conselho militar rebelde para a prov�ncia de Idleb, "centenas de rebeldes" atacaram o aeroporto de Abou el-Zouhour e abateram uma aeronave MiG com armas autom�ticas pouco depois da sua decolagem. Eles tamb�m "queimaram 11 avi�es MiG nesse aeroporto totalmente controlado" pela oposi��o armada.

O Ex�rcito bombardeou em seguida a regi�o de Abou el-Zouhour, matando pelo menos 20 civis, incluindo oito crian�as e nove mulheres, segundo o OSDH. V�deos divulgados no YouTube com o t�tulo "O massacre de Abou el-Zouhour" mostram civis, incluindo alguns armados, procurando corpos sob os escombros. Ao encontrar um cad�ver, um deles gritou: "Oh Deus, n�o v� o que acontece?".

� imposs�vel verificar essas informa��es por fontes independentes devido �s restri��es impostas no pa�s.

Por muito tempo poupada da viol�ncia, Damasco � palco de violentos combates desde julho. As opera��es do Ex�rcito s�o efetuadas, principalmente, contra o cintur�o leste da capital, onde est�o entrincheirados os rebeldes, segundo um comandante rebelde em Damasco. Em Aleppo, segunda maior cidade do pa�s, onde uma batalha crucial � travada, o Ex�rcito bombardeou v�rios bairros rebeldes, matando pelo menos quatro civis, segundo o OSDH.

Como a cada final de semana, militantes anti-regime lan�aram convoca��es para protestos na sexta-feira, sob o lema "Daraya, uma chama que nunca de apagar�", referindo-se a essa localidade pr�xima a Damasco, onde centenas de corpos foram encontrados ap�s uma ofensiva do Ex�rcito na semana passada.

Diante do conflito, a comunidade internacional permanece dividida entre os ocidentais, que exigem a sa�da de Assad, e os aliados de Damasco -- R�ssia, China e Ir� --, que defendem um di�logo entre governo e oposi��o.

Os Estados Unidos saudaram as "fortes" cr�ticas manifestadas durante a c�pula dos N�o-Alinhados em Teer� pelo presidente eg�pcio, Mohamed Mursi, contra a S�ria e as do secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, em rela��o ao Ir�. O chefe de Estado eg�pcio havia denunciado um regime s�rio "opressor, que perdeu a sua legitimidade".

A Casa Branca novamente denunciou "a agress�o brutal do regime Assad contra os s�rios", considerando que o presidente s�rio est� delirando.


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