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Estado de Minas

S�ria tem pior semana desde o in�cio da guerra

De acordo com as Na��es Unidas, 1,6 mil pessoas morreram em sete dias. Somente ontem, foram mais de 100 v�timas


postado em 03/09/2012 07:37

Bras�lia – A estrat�gia de Bashar al-Assad de combater os insurgentes com ofensivas a�reas fez da �ltima semana de agosto a mais violenta na S�ria desde o in�cio da guerra civil, h� cerca de 18 meses. Em sete dias, 1,6 mil pessoas morreram, de acordo com o porta-voz do Fundo das Na��es Unidas para a Inf�ncia (Unicef), Patrick McCormick, que acrescentou haver crian�as entre as v�timas. No mesmo dia da divulga��o dos dados, pelos menos 22 civis foram mortos em um atentado do Ex�rcito � prov�ncia de Hama, enquanto em Damasco um ataque � bomba no bairro de Abou Remmaneh, que abriga pr�dios da Seguran�a e o gabinete do vice-presidente Farouk al-Chareh, deixou quatro feridos. At� o fechamento desta edi��o, o grupo ativista Rede S�ria de Direitos Humanos divulgou que 98 pessoas, das quais tr�s eram mulheres, tinham perdido a vida ontem em atentados. Segundo outra organiza��o ativista, o Centro de Documenta��o de Viola��es na S�ria, o saldo total de mortos nos confrontos em agosto chegou a 4.937 pessoas.

O atentado do Ex�rcito foi contra a zona rural de Al-Fan, na prov�ncia de Hama, um dos redutos da insurg�ncia. “� prov�vel que o n�mero de v�timas dessa opera��o militar no bairro de Al-Fan aumente, j� que v�rias pessoas est�o desaparecidas e alguns feridos est�o em estado cr�tico”, descreveu o Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH). Diferentemente da vers�o dos ativistas, a ag�ncia oficial de not�cias do pa�s, Sana, afirmou que os 22 homens mortos eram integrantes de “um grupo terrorista armado que estava prestes a atacar cidad�os e as for�as de seguran�a”. Para o regime s�rio, comandado pelo presidente Bashar al-Assad, a onda de contesta��o presente em toda a na��o � obra de grupos terroristas.
Por sua vez, a explos�o de duas bombas na capital, perto de um pr�dio anexo ao Estado-Maior do Ex�rcito e das For�as Armadas, teria sido causada por rebeldes. O grupo opositor Brigada dos Netos do Profeta reivindicou a autoria do ataque e destacou, em sua p�gina na rede social Facebook, que a a��o representava uma resposta aos massacres em Daraya (a 7km de Damasco), ocorridos h� duas semanas. Na ofensiva, 334 s�rios teriam sido assassinados por tropas pr�-Assad.

Culpa Samer al-Husain, da ag�ncia de not�cias Hama, afirma que todos os massacres s�o deflagrados pelo Ex�rcito do regime s�rio. “Em seguida, eles culpam os revolucion�rios, de modo que as pessoas ficam confusas sobre em quem acreditar. O governo tem apoio ilimitado da R�ssia, do Ir� e da China, al�m do sil�ncio de todo o mundo. Por isso, ele n�o tem medo de punir as pessoas pela revolu��o”, critica. Al-Husain, que � contra Assad, acredita que o conflito s� ter� fim se a comunidade internacional for�ar a R�ssia a n�o ajudar Damasco: “O governo recebeu mais carregamentos de armas do que de qualquer produto nos �ltimos 18 meses. Todas foram usadas para matar o povo”.

Ele sugere que os pa�ses poderiam ajudar os revolucion�rios a aumentar seu poder b�lico, controlar algumas �reas e come�ar a libertar o que classifica como “a nova S�ria”. “N�o digo que a guerra � a melhor solu��o, mas � a �nica nas atuais circunst�ncias.” O novo mediador internacional para a S�ria, o argelino Lakhdar Brahimi, ponderou no s�bado que � “inevit�vel” uma mudan�a na rep�blica �rabe, mas n�o pediu a sa�da do presidente. A Organiza��o das Na��es Unidas estima que mais de 18 mil pessoas foram mortas nos enfrentamentos entre as tropas do governo e os insurgentes, desde mar�o de 2011. O OSDH, por sua vez, afirma que o n�mero de v�timas ultrapassa os 26 mil.


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