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Estado de Minas

Novos bombardeios em Aleppo, cora��o da guerra na S�ria


postado em 11/09/2012 13:51

Os bairros rebeldes de Aleppo, a grande cidade do norte da S�ria, palco de uma batalha crucial entre insurgentes e for�as governamentais, foram alvos de intensos bombardeios no in�cio da manh� desta ter�a-feira.

Enquanto o conflito entra em seu 19º m�s, sem que uma solu��o pare�a ser poss�vel, o novo emiss�rio da ONU e da Liga �rabe, Lakhdar Brahimi, participa de reuni�es na capital eg�pcia.

Durante o dia, ele deve se reunir "l�deres da oposi��o s�ria, al�m de militantes e intelectuais s�rios", declarou � AFP seu porta-voz Ahmad Fawzi. Ele se reuniu com alguns na segunda-feira. Sobre sua visita � S�ria, "ela deve acontecer nos pr�ximos dias", acrescentou.

Brahimi assumiu o cargo no dia 1º de setembro, ap�s a ren�ncia de Kofi Annan, em raz�o da falta de apoio da comunidade internacional.

Em Aleppo, o Observat�rio S�rios dos Direitos Humanos (OSDH), que se baseia em uma rede de militantes e testemunhas, relatou o bombardeio durante toda a madrugada dos bairros rebeldes de Hanano, Chaar, Karm al-Mayssar e Haydriy�, no leste da cidade.

"Os rebeldes tentam entrar h� tr�s dias em Midane (centro). Ontem �s 22h00 (16h00 no hor�rio de Bras�lia), o Ex�rcito realizou uma opera��o e os afastou para o norte, na dire��o de Boustane al-Bacha", afirmou um habitante � AFP.

Mas "a cidade est� estranhamente calma neste momento", ressaltou nesta ter�a-feira.

Em Aleppo, segunda maior cidade da S�ria, com 2,5 milh�es de habitantes, o abastecimento de �gua pot�vel foi retomado, ap�s a repara��o da tubula��o principal que foi destru�da no fim de semana.

Contudo, a falta de �gua continua no noroeste da cidade, principalmente em Boustane al-Bacha, um bairro controlado pelos rebeldes.

Angelina Jolie encontra refugiados Em todo o pa�s, no dia seguinte � morte de 139 pessoas em meio � viol�ncia, foram relatados combates em Damasco e nas prov�ncias de Deir Ezzor (leste) e Idleb (noroeste).

O conflito, iniciado em mar�o de 2011 por um movimento de contesta��o pac�fica que se militarizou com a repress�o do regime, causou a morte de mais de 27.000 pessoas e obrigou milhares a fugir.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), o n�mero de s�rios em outros pa�ses ultrapassa 250.000 pessoas. Cerca de 85.000 est�o na Jord�nia, pa�s onde o chefe do Acnur, Antonio Guterres, e sua emiss�ria especial, Angelina Jolie, visitaram hoje .

Durante a sua chegada, a atriz americana, acompanhada de militares jordanianos, encontrou fam�lias que atravessaram a fronteira recentemente.

Al�m dos bombardeios e combates, os crimes b�rbaros cometidos pelas duas partes envolvidas no conflito se multiplicam.

Na segunda-feira, ao menos 20 soldados foram executados sumariamente por rebeldes em Aleppo.

Neste contexto, Brahimi considerou ser "muito dif�cil" a sua miss�o de paz, durante uma reuni�o com o secret�rio-geral da Liga �rabe e com o presidente eg�pcio, Mohamed Mursi, na segunda-feira.

Nesta ter�a-feira, o ministro brit�nico das Rela��es Exteriores, William Hague, tamb�m deve se reunir com Mursi, indicou o minist�rio em um comunicado.

A capital do Egito recebeu ontem uma reuni�o preparat�ria do grupo de contato sobre a S�ria, com a presen�a de membros dos minist�rios das Rela��es Exteriores de Ir�, Egito, Ar�bia Saudita e Turquia.

A R�ssia, por sua vez, prop�s uma confer�ncia com a participa��o de "todos os atores do conflito" s�rio, representantes da oposi��o, do regime, e de diferentes comunidades, para chegar a uma resolu��o para a crise.

Moscou, assim como Pequim, � um aliado de peso do regime de Bashar al-Assad e j� bloqueou no Conselho de Seguran�a da ONU tr�s resolu��es que condenavam Damasco.


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