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Estado de Minas

L�bia homenageia embaixador americano morto em Benghazi


postado em 20/09/2012 18:45

A L�bia homenageou nesta quinta-feira o embaixador Chris Stevens e os tr�s outros americanos mortos no ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi (leste), onde a popula��o se preparava para protestar na sexta-feira contra o extremismo e as mil�cias armadas. Em Tr�poli, uma cerim�nia de homenagem foi organizada pelas autoridades em mem�ria dos quatro americanos e na presen�a do secret�rio de Estado adjunto americano William Burns, dos mais altos funcion�rios l�bios e de representantes das miss�es diplom�ticas e de organiza��es internacionais. Burns prestou homenagem a um "formid�vel colega e a um formid�vel embaixador". "Ele acreditou na L�bia. Ele acreditou em voc�s", disse, ressaltando os "desafios tem�veis" que a L�bia enfrenta. "Os �ltimos incidentes v�o aumentar a disposi��o das autoridades envolvidas em prender e julgar os respons�veis e de refor�ar a seguran�a das miss�es diplom�ticas", afirmou o presidente da Assembleia Nacional, Mohamed al-Megaryef. Chris Stevens e outros tr�s americanos morreram no dia 11 de setembro no ataque ao consulado de Benghazi, atribu�do a manifestantes revoltados contra o filme islam�fobo "A inoc�ncia dos mu�ulmanos", uma produ��o amadora de baixo or�amento produzida e filmada nos Estados Unidos. Mas as autoridades l�bias e americanas n�o descartaram a hip�tese de um ataque planejado, podendo at� envolver a rede Al-Qaeda. Nesta quinta-feira, o porta-pvoz da Casa Branca, Jay Carney, classificou o ataque de "terrorista", e a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou uma investiga��o sobre as circunst�ncias do fato. O diretor de combate ao terrorismo americano j� havia classificado na quarta-feira o ataque de "terrorista", considerando que havia sido praticado "de maneira oportunista". "Pela salva��o de Benghazi" Em Benghazi, ber�o da revolu��o que derrubou o regime de Muamar Kadhafi em 2011, grande parte da popula��o denunciou o ataque e homenageou Stevens, um dos primeiros diplomatas a ir � cidade quando ela ainda estava sob a amea�a das for�as pr�-Kadhafi. A entrada do consulado americano em Benghazi, destru�da pelo ataque, foi enfeitada com guirlandas, flores e cartazes com homenagens a Stevens. "Benghazi o amou e ele amou Benghazi", afirma Mohammed Ari, um seguran�a do hotel Tibesti, ainda chocado com a morte do embaixador que sa�a de bermuda para se exercitar durante as primeiras semanas da revolu��o. Os vizinhos do consulado, como Ali Warfalli, lembram-se tamb�m da simplicidade do diplomata, que nunca perdia sua corrida matinal ou uma oportunidade de saudar os moradores do bairro. O ataque ao consulado � um exemplo do aumento do poder de grupos islamitas radicais na L�bia, beneficiados pela instabilidade no pa�s e pela incapacidade das novas autoridades em afirmar sua autoridade. Muitas �reas est�o sob controle de mil�cias de ex-rebeldes fortemente armados. Ele causou o descontentamento da popula��o, principalmente em Benghazi, cen�rio nos �ltimos meses de diversos ataques contra alvos ocidentais e de assassinatos de autoridades de seguran�a. Os habitantes da cidade se preparam para um protesto na sexta-feira pela "salva��o de Benghazi". Os organizadores prentendem denunciar o extremismo e a viol�ncia e exigir a substitui��o das mil�cias por um Ex�rcito e uma pol�cia nas tarefas de seguran�a. O grupo salafista Ansar al-Sharia, acusado pela popula��o pelo ataque ao consulado, convocou uma manifesta��o para o mesmo hor�rio em defesa do profeta Maom�, suscitando temores quanto � realiza��o pac�fica das manifesta��es.


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