O in�cio da segunda etapa de negocia��es entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e o comando das For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc) ser� atrasado em uma semana. A previs�o inicial era a de uma reuni�o, em Oslo, na Noruega, no dia 8. Mas a data foi alterada para o dia 14, provavelmente em Havana, capital de Cuba.
A mudan�a foi gerada pela necessidade de adequa��o a procedimento definido pela Procuradoria Geral da Col�mbia para suspender os mandados de pris�o emitidos contra integrantes das Farc, escolhidos como delegados nas negocia��es. Tamb�m foi pedido mais prazo para a execu��o de medidas formais acertadas nas negocia��es.
Em agosto, Santos confirmou o in�cio de uma aproxima��o entre o governo e as Farc em busca do fim do conflito armado e abriu espa�o para que o mesmo ocorra com outro grupo guerrilheiro que atua na Col�mbia, o Ex�rcito de Liberta��o Nacional (ELN).
Os noruegueses, chilenos, venezuelanos e colombianos fazem a media��o dos acordos entre o governo Santos e o comando das Farc. H� cerca de meio s�culo, os guerrilheiros atuam na Col�mbia. Para Santos, as negocia��es em curso n�o p�em em risco a seguran�a dos cidad�os. Segundo ele, n�o ser�o feitas concess�es ao terrorismo e � criminalidade.
Pelas negocia��es, o governo e o comando das Farc se comprometem a cumprir sete pontos, como a reintegra��o dos guerrilheiros � vida civil, o desenvolvimento rural, as garantias de participa��o da oposi��o, o fim do conflito armado, o combate ao narcotr�fico, a seguran�a aos direitos das v�timas e a realiza��o de julgamentos dos envolvidos em assassinatos, sequestros e torturas.
Em entrevista coletiva concedida em Nova York, nos Estados Unidos, a presidenta Dilma Rousseff elogiou a iniciativa de Santos e demonstrou confian�a nos resultados das negocia��es.
Com informa��es da emissora multiestatal de televis�o, Telesur