O presidente venezuelano, Hugo Ch�vez, e seu rival nas elei��es do pr�ximo domingo, Henrique Capriles Radonski, intensificavam nesta ter�a-feira a presen�a no interior do pa�s a dois dias do fim do campanha, ambos igualmente convencidos da vit�ria.
Ch�vez iniciou um ritmo fren�tico de atos de campanha na segunda-feira, quando embarcou em sua cidade natal, Sabaneta (sudoeste), para uma viagem de tr�s dias por seis estados antes de chegar a Caracas na quinta-feira para um grande com�cio final.
Em Yaracuy, Ch�vez deve discursar para simpatizantes, enquanto em Lara vai liderar uma caravana pelas ruas da cidade de Barquisimeto, seguida por um com�cio.
Capriles cruzar� mais uma vez o pa�s: no mesmo dia visitar� o estado andino de M�rida (oeste) e o estado oriental de Anzo�tegui (nordeste), seguindo o ritmo que mant�m desde o in�cio da campanha, em julho.
Nos �ltimos dias, os dois candidatos manifestaram certeza da vit�ria, enquanto aumentavam as cr�ticas contra o advers�rio.
Capriles afirmou na segunda-feira que pode ganhar "por mais de um milh�o de votos" e que n�o acredita que o resultado eleitoral ser� apertado.
"Em 7 de outubro, o povo vai falar e o que o povo afirmar � sagrado. As �nicas pesquisas que n�o mudaram foram as pagas pelo governo", disse o candidato opositor, de 40 anos, 18 a menos que o presidente, em uma refer�ncia � redu��o da diferen�a entre os dois candidatos indicada nas �ltimas pesquisas.
Ch�vez afirmou que "a onda bolivariana" vai "crescendo e crescendo at� domingo", para uma vit�ria "esmagadora".
"'Ch�vez n�o tem gente', diz a burguesia. A burguesia diz que Ch�vez 'perdeu a rua'. Agora aqui v�o ver o povo na rua, povo na rua", disse o presidente na segunda-feira.
No entanto, ao mesmo tempo em que garante a vit�ria, Ch�vez adverte constantemente que a oposi��o "burguesa" tem "planos desestabilizadores" para "n�o reconhecer o triunfo do povo".
"N�o poder�o conosco. N�o poder�o com a p�tria. Somos milh�es e milh�es. E aqui estamos na rua, dispostos a defender a p�tria com tudo. Dispostos a defender o triunfo de 7 de outubro como o povo sabe defender suas conquistas", disse Ch�vez na segunda-feira.
O representante permanente da Venezuela na ONU, Jorge Valero, afirmou que setores "antidemocr�ticos e golpistas" do pa�s buscar�o recorrer � viol�ncia no caso de vit�ria de Ch�vez.
Capriles manifestou � AFP a sua "confian�a de que os venezuelanos v�o dar uma demonstra��o ao mundo de paz, de civismo e de futuro".