Autoridades sanit�rias dos Estados Unidos identificaram dois novos rem�dios, na �ltima segunda-feira (15), que podem ter provocado meningite, al�m do esteroide contaminado de uma farm�cia em Massachusetts que j� causou infec��es e mortes por esta doen�a.
A FDA, ag�ncia federal que regulamenta os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, n�o disse quantas pessoas correm o risco de contrair meningite, da qual j� foram registrados 205 casos (incluindo 15 mortes) em 14 estados do pa�s, ap�s a detec��o de dois novos rem�dios tamb�m vinculados � doen�a.
O organismo pediu que os m�dicos se comuniquem com os pacientes que receberam os medicamentos produzidos pela farm�cia New England Compounding Center (NECC), com sede no estado de Massachusetts, para adverti-los que correm risco de desenvolver esta infec��o lenta, mas potencialmente mortal.
"Neste ponto da investiga��o da FDA, a esterilidade de toda droga injet�vel e de solu��es cardiopl�gicas elaboradas por essa empresa geram grande preocupa��o", informou a FDA em um comunicado.
Funcion�rios sanit�rios em 23 estados procuram as quase 14.000 pessoas que receberam as doses potencialmente contaminadas nos �ltimos meses para alert�-los sobre o perigo.
O longo per�odo de incuba��o da doen�a complicou os esfor�os: os pacientes n�o apresentam sintomas at� 42 dias depois de receber uma inje��o contaminada.
Dois pacientes transplantados que receberam uma solu��o produzida pela NECC, que induz a paralisia do m�sculo card�aco durante cirurgia de peito aberto, desenvolveram posteriormente esta meningite f�ngica rara, segundo a FDA.
Outro paciente que recebeu uma inje��o de esteroides de outro tipo tamb�m desenvolveu a infec��o, que inflama as membranas que protegem o c�rebro e a medula espinhal.
A FDA advertiu que "n�o confirmou que estas tr�s infec��es sejam, de fato, causadas por um produto da NECC."
"A investiga��o destes pacientes est� em curso e pode haver outras explica��es para a infec��o por Aspergillus", informou a FDA em um comunicado.
O caso motivou apelos por uma regulamenta��o mais estrita da ind�stria de compostos farmac�uticos, que tem controles mais brandos que os laborat�rios.
Os cr�ticos dizem que os fabricantes de medicamentos encontraram uma forma de enganar a estrita e cara supervis�o, qualificando-se como farm�cias, o que lhes d� mais liberdade para misturar compostos farmacol�gicos para os pacientes.