O novo embaixador do Egito em Israel, Atef Salem al-Ahl, assumiu formalmente o cargo nesta quarta-feira, ao dizer que o governo eg�pcio, comandado pelo presidente Mohammed Morsi, permanece comprometido com o acordo de paz firmado com Israel em 1979. O acordo firmado em Camp David em 1979 permaneceu, desde ent�o, a pedra angular nas rela��es entre os dois pa�ses. A rela��o entre Egito e Israel, contudo, ficou estremecida ap�s a queda do ditador Hosni Mubarak em fevereiro de 2011. Manifestantes eg�pcios invadiram a Embaixada de Israel no Cairo neste ano e ocorreram confrontos confusos na Pen�nsula do Sinai, com ataques de extremistas isl�micos tanto contra soldados eg�pcios quanto israelenses. O governo de Israel permitiu que o Egito enviasse temporariamente milhares de soldados ao Sinai, onde as tropas combatem os extremistas takfiri.
Egito e Jord�nia s�o os �nicos dois pa�ses �rabes que possuem tratados de paz com Israel. Os acordos s�o muito impopulares em ambos os pa�ses por causa das pol�ticas de Israel para os palestinos. Uma grande parte da popula��o jordaniana, mais de 40%, � de origem palestina.
O novo presidente eg�pcio, que � da irmandade Mu�ulmana, tem tido uma abordagem mais fria que Mubarak com Israel. Al�m da invas�o da embaixada israelense no Cairo e dos problemas de seguran�a no Sinai, na semana passada o atual l�der da Irmandade Mu�ulmana eg�pcia, Mohammed Badie, pediu aos mu�ulmanos do mundo inteiro que defendam Jerusal�m. "Os sionistas s� conhecem o caminho da for�a", disse Badie, o qual afirmou que os judeus "espalham a corrup��o" e atingiram a santidade de lugares sagrados do Isl�, em aparente refer�ncia � mesquita de Al-Aqsa, ou Domo da Rocha, em Jerusal�m. O local � sagrado tanto para judeus quanto para mu�ulmanos. Morsi n�o fez nenhum coment�rio sobre as declara��es de Badie.