
A Assembleia Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) aprovou nesta ter�a-feira, por 188 votos a favor, 3 contra ( Estados Unidos, Israel e Ilha de Palau - localizada no Oceano Pac�fico) e 2 absten��es (Ilhas Marshall e Micron�sia), resolu��o que recomenda o fim do embargo econ�mico, comercial e financeiro a Cuba. O embargo � imposto pelos Estados Unidos desde 1962. H� 21 anos, a ONU condena a medida.
A resolu��o expressa ainda a preocupa��o com os efeitos da manuten��o do embargo, afetando a popula��o cubana, que sofre restri��es e uma s�rie de preju�zos. Durante a sess�o, representantes de v�rios pa�ses se manifestaram. Recentemente, no Peru, a presidenta Dilma Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim da medida.
O ministro das Rela��es Exteriores de Cuba, Bruno Rodr�guez Parrilla, disse que n�o h� motivo leg�timo ou moral para manter o embargo. "� apenas a arma de uma minoria cada vez mais escassa, isolada, e da arrog�ncia violenta”, disse ele. “� uma viola��o ao direito internacional.”
O chanceler cubano reiterou o compromisso do pa�s de avan�ar em dire��o � normaliza��o das rela��es com os Estados Unidos. Rodrigues Parrilla prop�s uma agenda para o di�logo bilateral sobre uma base de reciprocidade e igualdade soberana.
De acordo com estimativas de Cuba, o embargo imposto em fevereiro de 1962 tem causado preju�zos � economia da ilha caribenha que j� ultrapassam US$ 1 trilh�o, tanto econ�micos quanto sociais.
EUA confirma embargo contra Cuba ap�s vota��o na ONU
Mesmo ap�s a nova condena��oda ONU, os Estados Unidos confirmaram nesta ter�a-feira que mant�m sua pol�tica de embargo econ�mico contra Cuba. "Nossa pol�tica segue em vigor. Nossa pol�tica para Cuba est� focada na cria��o de melhores la�os com o povo cubano", disse em entrevista coletiva o porta-voz do departamento de Estado Mark Toner.
"Voc�s conhecem nossas preocupa��es sobre o governo cubano. Nossa pol�tica permanece a mesma, isto n�o vai mudar", disse Toner.
Ap�s chegar � Casa Branca, em 2009, o presidente Barack Obama suspendeu algumas restri��es a Cuba, como o envio de dinheiro ou viagens � Ilha por raz�es esportivas, educativas ou religiosas, mas destacou que outros passos depender�o da abertura do governo cubano para a democracia.
Com Ag�ncias